Aspectos analíticos sobre a abordagem da pauta racial na Radioagência Nacional

Izani Mustafá; Leila Sousa; Michelly Carvalho; Nayane de  Brito

doi:10.5752/P.2237-9967.2022v11n20p53-68

Izani Mustafá Universidade Federal do Maranhão/ Campus Imperatriz
Leila Sousa Universidade Federal do Maranhão/ Campus Imperatriz
Michelly Carvalho Universidade Federal do Maranhão/ Campus Imperatriz
Nayane de Brito Universidade Federal de Santa Catarina

DOI: https://doi.org/10.5752/P.2237-9967.2022v11n20p53-68

Resumo

A campanha #VidasNegrasImportam em 2021 ganhou as ruas e as redes sociais denunciando o racismo estrutural e institucional. Foi mobilizada em todo o mundo por conta da morte de George Floyd, homem negro, assassinado pela polícia de Minneapolis, Minnesota, nos Estados Unidos. O objetivo deste artigo é analisar, por meio de uma pesquisa exploratória, as produções e a abordagem da pauta racial pela Radioagência Nacional a partir da busca por cinco palavras-chave: Negro, Racismo, George Floyd, Preconceito e Preto. O estudo está delimitado entre 25 de maio de 2020 e 25 de maio de 2021. Constatamos a visibilidade da pauta racial nas narrativas da agência, mas consideramos que outros temas e abordagens sobre a luta e a resistência da população negra continuam invisibilizados na narrativa jornalística diária.

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Biografia do Autor

Izani Mustafá, Universidade Federal do Maranhão/ Campus Imperatriz

Jornalista por formação e professora adjunta da Graduação e da Pós-Graduação de Comunicação Social/Jornalismo da Universidade Federal do Maranhão, campus Imperatriz. Doutora em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), coordena o Grupo de Pesquisa Rádio e Política no Maranhão (RPM), cadastrado no CNPq, e o GT História da Mídia Sonora da Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia (Alcar). É também integrante e pesquisadora do Grupo Rádio e Mídia Sonora da Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação e da RUBRA – Rede de Rádios Universitárias do Brasil. Pesquisa rádio, radiojornalismo, rádios universitárias, podcast e mídias sonoras.

Leila Sousa, Universidade Federal do Maranhão/ Campus Imperatriz

Professora Adjunta do curso de jornalismo da Universidade Federal do Maranhão – Campus Imperatriz (UFMA). Doutora em Ciências da Comunicação (Unisinos), com estágio doutoral na Universitat Autònoma de Barcelona e no Grupo de Pesquisa TransGang da Universitat Pompeu Fabra. Vice-lider do Núcleo de estudos e pesquisa Maria Firmina dos Reis CNPq/ UFMA.

Michelly Carvalho, Universidade Federal do Maranhão/ Campus Imperatriz

Jornalista, Socióloga, Licenciada em Letras/Português, Doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade do Minho (Portugal), Professora do Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Maranhão (Imperatriz – MA), Coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Estudo, Pesquisa e Extensão em Comunicação, Gênero e Feminismos – Maria Firmina dos Reis, Membro da Coordenação Colegiada da Rede Brasileira de Jornalistas e Comunicadoras com Visão de Gênero e Raça (RIPVG – Brasil). Atualmente tem pesquisado sobre comunicação, gênero, raça, decolonialidade e feminismos.

Nayane de Brito, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutoranda em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina. Mestre em Jornalismo pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. Atuou como professora substituta do Curso de Comunicação Social - Jornalismo da Universidade Federal do Maranhão, Campus Imperatriz. Integra o Grupo de Investigação em Rádio, Fonografia e Áudio (Girafa), Grupo de Pesquisa, Jornalismo, Mídia e Memória (JOIMP) e Grupo de Pesquisa Rádio e Política no Maranhão (RPM).