As gambiarras na pandemia:
das contra colonialidades às textualidades
Resumo
Gambiarras como táticas subversivas, saberes corporificados, agenciamentos distribuídos e afetos ordinários. Nossa intenção é refletir sobre as gambiarras em período pandêmico, produzidas como uma estratégia de cuidado preventivo à Covid-19. Ao pensá-las por meio do conceito de “texto verbovisual” (ABRIL, 2007), mobilizamos as gambiarras enquanto objetos que promovem redes textuais, tecnologias que são vistas e, ao mesmo tempo, nos olham de volta. Num primeiro momento, discutiremos como tais objetos podem ser vistos enquanto tecnologias que desafiam os operadores lógicos da colonialidade, da modernidade e do capitalismo. Em seguida, usando estudos de caso, pensaremos nas gambiarras em suas relações à própria conformação da pandemia da Covid-19, especialmente em contexto brasileiro.
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