Pesquisa, ativismo e memória

Reflexões sobre o estudo do futebol de mulheres no Brasil

Palavras-chave: Futebol de mulheress, Gênero, História oral

Resumo

Em entrevista à Dispositiva, a professora Silvana Goellner discute os principais avanços e retrocessos do futebol de mulheres nos últimos anos e defende a importância da interdisciplinaridade e de uma perspectiva interseccional como chaves para o avanço das pesquisas do campo. Além disso, a pesquisadora destaca a perspectiva teórico-metodológica da história oral utilizada em pesquisas sobre o futebol de mulheres e reflete sobre as representações e expectativas de gênero que perpassam o esporte, analisando como a Comunicação Esportiva se insere nesse contexto.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rafaela Cristina de Souza, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UFMG, na linha Processos Comunicativos e Práticas Sociais, e graduada em Jornalismo pela mesma instituição. Integra o Coletivo Marta (Grupo de Pesquisa em Comunicação e Culturas Esportivas). Tem interesse em estudos sobre culturas torcedoras e sobre o futebol de mulheres. Atualmente, pesquisa a atuação de coletivos de torcedores que se manifestam contra questões como racismo, machismo e LGBTfobia no futebol mineiro

João Vítor Nunes Marques, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestrando na linha de Processos Comunicativos e Práticas Sociais do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UFMG. Atualmente, pesquisa discurso de ódio e xenofobia contra o Nordeste no futebol brasileiro. Graduou-se em Comunicação Social, com habilitação em jornalismo, também na UFMG. Integra o Coletivo Marta (Grupo de Pesquisa em Comunicação e Culturas Esportivas). É subeditor de esportes do portal No Ataque e do Jornal Estado de Minas, com experiência na cobertura diária de futebol e de grandes eventos, como os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, e a Copa do Mundo de futebol no Catar, no ano seguinte. Tem interesse em temas como comunicação, política e xenofobia no esporte.

Olívia Pilar, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestra e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais, na linha Processos Comunicativos e Práticas Sociais, pós-graduada em Marketing Digital pela PUC-MG e graduada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo pela mesma instituição. Integra o Coletivo Marta (Grupo de Pesquisa em Comunicação e Culturas Esportivas). Tem experiência profissional na área de mídias sociais, atuando como gestora de conteúdos, e na escrita literária. Pesquisa e publica trabalhos que abordem temáticas sobre interseccionalidade, imagens de controle, representatividade e cultura popular, e atualmente se interessa por esses processos no esporte. 

Referências

VIMIEIRO, Ana Carolina; PILAR, Olívia; SOUZA, Rafaela Cristina de. Quem são as mulheres do jornalismo esportivo brasileiro? Demografia, funções desempenhadas, veículos que as empregam e desafios interseccionais. 46º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 2023, Belo Horizonte. Anais do Intercom, 2023.

GARIMPANDO MEMÓRIAS. Disponível em: https://garimpandomemorias.univasf.edu.br/. Acesso em: 30 jan. 2024.

GOELLNER, Silvana Vilodre. Bela, maternal e feminina: imagens da mulher na Revista Educação Physica. 1999. 174 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1999.

TOFFOLETTI, Kim. Analyzing media representations of sportswomen – Expanding the conceptual boundaries using a postfeminist sensibility. Sociology of Sport Journal, v. 33, n. 3, p. 199-207, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1123/ssj.2015-0136. Acesso em: 27 mai. 2024.

Publicado
21-06-2024
Como Citar
SOUZA, R. C. DE; MARQUES, J. V. N.; PILAR, O. Pesquisa, ativismo e memória. Dispositiva, v. 13, n. 23, p. 214-229, 21 jun. 2024.