Autocuidado com estomias: Compreensão de pacientes hospitalizados acerca das orientações recebidas pela equipe

  • Luzimar Rangel Moreira Universidade Federal do Espírito Santo.
  • Juliana Cristiana de Souza Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
  • Míriam Martins de Oliveira Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
  • Natália Soares Melo Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
  • Thiago Freitas Cerqueira Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Resumo

O estudo tem como objetivo compreender a percepção de portadores de colostomia sobre as orientações recebidas da Equipe de Saúde para o autocuidado no ambiente hospitalar. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, baseada na análise do discurso proposta por Minayo. O estudo foi realizado com 10 participantes que possuíam colostomia há mais de 30 dias, idade acima de 18 anos e encontravam-se internados no hospital extraporte do Estado de Minas Gerais onde o trabalho foi desenvolvido. O estudo foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa das Instituições envolvidas, CAAE 39393814.1.0000.5137 e Termos de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) assinados pelos participantes. Após análise de discurso, foi possível a construção de três categorias, sendo: Percepção do paciente acerca das orientações recebidas; Orientações recebidas no período pré e pós-operatório; e as Mudanças nos hábitos de vida após a colostomia. Os resultados apresentados contribuíram para que os pesquisadores percebessem a necessidade de melhoria nos processos de comunicação profissional-paciente e nas metodologias que reestruturam e sistematizam o cuidado. Percebe-se que o nível de orientação que os pacientes apresentam durante o processo de ensino-aprendizagem reflete a assistência ofertada pela equipe. Impressiona a incompreensão dos participantes do estudo sobre as orientações que recebem desde o período pré-operatório até o momento da alta hospitalar, o que pode resultar, muitas vezes, no aumento de complicações e reinternações por fatores preveníveis além de dificultar o enfrentamento diante da nova realidade, podendo sofrer diversas alterações nos hábitos de vida, seja no campo psicológico, social ou religioso.

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Biografia do Autor

Luzimar Rangel Moreira, Universidade Federal do Espírito Santo.
Possui Graduação em Enfermagem pela Universidade Federal do Espírito Santo (1984) e Mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais (1999). Especialização em Ortopedia e Reabilitação pela Rede Sarah de Hospitais, Administração Hospitalar pela FELUMA, Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Membro do Comitê de Ética e Pesquisa da PUC-Minas desde 2006. Atualmente é professor temporário da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais - Reanimação - Urgência e Emergência. professor Assistente IV da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Docente das Disciplinas: Cuidar do idoso, Metodologia da Pesquisa, Seminário de Monografia e Estágio Supervisionado. Coordena os Projetos de Extensão: Ambulatório de Tratamento de Feridas e Educação para Saúde na PUC-Minas e o Projeto de Orientação para Alta Hospitalar: Capacitação do paciente e da família no Hospital Madre Tereza. Tem experiência na área de Enfermagem , com ênfase em Enfermagem Hospitalar, atuando principalmente nos seguintes temas: assistência ao idoso, enfermagem, assistência domiciliar, lesão por pressão e tratamento de feridas.
Juliana Cristiana de Souza, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Discente do 9º período do curso de Enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais campus Coração Eucarístico.

Míriam Martins de Oliveira, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
Discente do 9º período do curso de Enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais campus Coração Eucarístico.
Natália Soares Melo, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
Discente do 9º período do curso de Enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais campus Coração Eucarístico.
Thiago Freitas Cerqueira, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
Discente do 9º período do curso de Enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais campus Coração Eucarístico.
Publicado
26-10-2017
Edição
v. 20 n. 2 (2017)
Seção
ARTIGOS/ARTICLES

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