A presença chinesa no Oriente Médio frente à hegemonia mundial dos Estados Unidos

  • Bruno Mendelski de Souza Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc)
  • Emmanuel Brandolff Jardim Caixa Econômica Federal
Palavras-chave: Oriente Médio. China. EUA. Hegemonia.

Resumo

A crise financeira que eclodiu em 2008, acentuou uma tendência de declínio relativo do poder hegemônico dos Estados Unidos da América (EUA) no moderno sistema mundial. Na estratégica região do Oriente Médio, a China vem aumentando sua presença, ao mesmo tempo em que Washington perde a sua importância. Tendo essa conjuntura como base, e a partir da metodologia de revisão bibliográfica, o objetivo do artigo é discutir a natureza desse contexto, analisando o aumento da presença chinesa no Oriente Médio, sobretudo as relações comerciais, em detrimento dos EUA. Amparado nas considerações teóricas arrighianas sobre hegemonia e ciclos sistêmicos de acumulação, procurar-se-á identificar se o referido cenário pode, de fato, contribuir para um possível declínio hegemônico estadunidense. Conclui-se que apesar do enfraquecimento político de Washington, e a perda de sua supremacia comercial junto ao Oriente Médio frente à Pequim, este aparenta não ter pretensões hegemônicas na região à curto prazo.

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Biografia do Autor

Bruno Mendelski de Souza, Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc)

Professor e Coordenador do Curso de Relacoes Internacionais da Unisc.

Bacharel em Relacoes Internacionais (Unilasalle - 2009.02)

Mestre em Relacoes Internacionais (Ufrgs - 2012.01)

Emmanuel Brandolff Jardim, Caixa Econômica Federal
Bacharel em Relacoes Internacionais (Unisc - 2013.01)

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Publicado
23-04-2017
Como Citar
Souza, B. M. de, & Jardim, E. B. (2017). A presença chinesa no Oriente Médio frente à hegemonia mundial dos Estados Unidos. Estudos Internacionais: Revista De relações Internacionais Da PUC Minas, 4(3), 5-24. https://doi.org/10.5752/P.2317-773X.2016v4n3p5