A gigante China: o Estado pária que hoje é elemento chave para o sucesso do combate às mudanças climáticas
Resumo
Há mais de uma década, a China é o Estado que mais emite gases do efeito estufa na atmosfera. Por esse motivo, visando evitar o agravamento das mudanças climáticas, é fundamental compreender o contexto doméstico e internacional desse ator com relação a esse tema. Dito isso, o presente trabalho fará a contextualização sobre as mudanças climáticas no campo das relações internacionais e propõe a teoria neoliberal para fundamentar sua análise e explicação da adaptação da postura e ações da China acerca dessa temática no período entre 1998 e 2020. Setor que já correspondeu a parcela equivalente a 89% das emissões do país, a matriz energética é peça chave para que as metas definidas pela comunidade científica a respeito das emissões mundiais sejam atingidas e, a partir da análise da sua alteração no período selecionado, é possível compreender de que maneira o governo chinês tem se adaptado às mudanças climáticas. Constrangimentos e incentivos internacionais em conjunto com comprometimentos e condições domésticas aparecem como basilares para a análise desse processo e para eventuais previsões a respeito da atuação da China dentro das mudanças climáticas e, por esse motivo, são centrais na argumentação do presente artigo.
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