Desempenho comparativo entre classificadores supervisionados no mapeamento de áreas de Ecótono em região de Caatinga

Palavras-chave: Área de Proteção Ambiental do Cariri, Plutão Bravo, Sentinel 2

Resumo

Este estudo teve por finalidade avaliar o desempenho comparativo entre classificadores supervisionados no mapeamento de áreas de Ecótono em região de Caatinga entre os grandes afloramentos rochosos localizados na região da Área de Proteção Ambiental do Cariri no estado da Paraíba. Os procedimentos metodológicos se basearam nos métodos de classificação de Redes Neurais Artificiais (Neural Net), Máquina de Suporte de Vetores (Machine Support Vector - SVM); Mapeamento de Ângulo Espectral (Spectral Angle Mapper - SAM) e a Classificação Orientada a Objeto (Nearest Neighbor) que posteriormente foram validados pelos parâmetros estatísticos de Índice Kappa e Exatidão Global. Os resultados apontaram que os mapeamentos desenvolvidos pelos classificadores Neural Net e SVM foram os que apresentaram os melhores resultados, sendo ambos qualificados como excelente, seguido do SAM e Nearest Neighbor, ambos qualificados como muito bom pelo o Índice Kappa. Os resultados são importantes para criação de políticas de preservação e principalmente na gestão desses recursos naturais dentro da APA do Cariri e outras UC’s localizadas na região com as mesmas características.

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Biografia do Autor

Leandro Félix da Silva, Universidade Federal da Paraíba/Doutorando em Geografia

Bacharel em Geografia e Mestre também em Geografia atuando na análise socioambiental dos domínios Cerrado e Pantanal pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Atualmente é aluno de Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Geografia-PPGG, na linha de pesquisa sobre Gestão do Território e Análise Geoambiental na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Tem experiência na área de Geografia Física e Geotecnologias atuando principalmente nos seguintes temas: Biogeografia, Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto, Sistemas de Informações Geográficas (SIG) direcionados aos estudos ambientais.

Bartolomeu Israel de Souza, Universidade Federal da Paraíba/Professor de Geografia

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal da Paraíba (1995), mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal da Paraíba (1999), doutorado em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2008) e pós-doutorado em Biogeografia pela Universidad de Sevilla - Espanha (2013). É professor associado da Universidade Federal da Paraíba, estando lotado no Departamento de Geociências. Leciona nos cursos de graduação em Geografia, Biologia e Engenharia Ambiental e na pós-graduação (mestrado e doutorado) em Geografia e Programa Regional de Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA). Tem experiência na área de Geografia Física e Meio Ambiente, atuando principalmente nos seguintes temas: desertificação, manejo dos solos, relação planta x microclima x solo e Biogeografia de caatinga. 

Vitor Matheus Bacani, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/Professor de Geografia
É Professor Associado da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Três Lagoas. Possui Licenciatura Plena e Bacharelado em Geografia pela UFMS/CPTL (2005), mestrado em Geografia pela UFMS/CPAQ (2007) e doutorado em Geografia Física (2010) pela Universidade de São Paulo (FFLCH/USP). Desenvolveu seu estágio de Pós-Doutorado (2014-215) no Laboratório LETG-Rennes-COSTEL da Université de Rennes 2, França, onde atualmente é pesquisador membro associado. É Docente Permanente dos cursos de Mestrado e Doutorado em Geografia da UFMS, Campus de Três Lagoas e do curso de Mestrado em Geografia do Campus Aquidauana e do Mestrado em Recursos Naturais da FAENG/UFMS em Campo Grande.Foi coordenador do Programa de Pós-Graduação em Geografia do Campus de Três Lagoas (2016-2019). Tem atuado como Consultor ad hoc para várias revistas científicas. Tem experiência nas áreas de Sensoriamento Remoto, Sistemas de Informação Geográfica, Modelagem de Sistemas Ambientais, Bacias Hidrográficas, Pedologia, Zoneamento Ambiental, Ordenamento Territorial e Pantanal.
Publicado
29-10-2019