Indicadores biofísicos de degradação ambiental da Bacia Hidrográfica do rio Piracuruca

  • Francílio de Amorim dos Santos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí / Campus Piripiri.
Palavras-chave: Nordeste do Brasil. Bacia Hidrográfica. Sistemas ambientais. SIG. Álgebra de mapas.

Resumo

A pesquisa analisar o estado de conservação/degradação ambiental das unidades de paisagem da Bacia Hidrográfica do rio Piracuruca, a partir da integração dos indicadores biofísicos litologia, declividade média do relevo, erosividade das chuvas, erodibilidade dos solos e índice de cobertura vegetal ajustado ao solo. O estudo diz é uma pesquisa aplicada, explicativa e empregou estatística para quantificação dos dados das componentes ambientais e construção do índice de degradação biofísica. Foram mapeadas as seguintes unidades de paisagem: platô do Planalto da Ibiapaba, rebordos erosivos parcialmente dissercados do Planalto da Ibiapaba, rebordos erosivos moderadamente dissercados do Planalto da Ibiapaba, rebordos erosivos fortemente dissercados do Planalto da Ibiapaba, depressão monoclinal dissecada, depressão aplainada conservada, interflúvios tabulares, morros e colinas, fundos de vales associados à área de inundação, planícies fluviais. Os resultados apontaram que predomina na Bacia: rochas com baixa resistência, em 58,8%; relevo plano, em 58,4%; aridez alta, que ocorre por 59%; erosividade das chuvas moderada, em 60,7%; erodibilidade dos solos muito alta, frequente em 59,8%; vegetação com baixa atividade fotossintética, distribuída por 49%. A análise estatística demonstrou que: o IBFD4 obteve a menor variância, com 0,2; o IBFD5 aquele que exibiu a maior variância, com 1,7; o IBFD5 apresentou o maior desvio padrão, com 1,3; enquanto o IBFD5 indicou maior dispersão, com coeficiente de variação de 73,1%. Por meio do índice de degradação foi possível reconhecer que a depressão aplainada conservada e o platô do Planalto da Ibiapaba apresentam baixa degradação ambiental, enquanto as demais unidades possuem degradação ambiental média.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Francílio de Amorim dos Santos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí / Campus Piripiri.

Licenciado em Ciências Biológicas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (2007); Licenciado em Geografia pela Universidade Estadual do Piauí (2010); Especialista em Docência do Ensino Superior e em Gestão Ambiental e Ecoturismo pela Faculdade Montenegro (2009); Mestre em Geografia pela Universidade Federal do Piauí (2015). É Revisor da Revista Eletrônica Caderno de Geografia (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUCMG) e Revista Clóvis Moura de Humanidades (Universidade Estadual do Piauí - UESPI). Atualmente, faz parte do Grupo de Pesquisa em Geografia Física, da Universidade Federal do Piauí. Tem experiência em estudos sobre degradação/desertificação, bacias hidrográficas e ensino de ciências, com publicações de manuscritos completos em periódicos e em anais de eventos. É professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí/Campus Piripiri, Classe D III, Nível I, em regime de Dedicação Exclusiva. Tem interesse nas temáticas sobre Degradação/Desertificação, Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto, Bacias Hidrográficas e Ensino de Ciências.

Publicado
28-04-2021