MAPEAMENTO DO USO E OCUPAÇÃO DA TERRA, E PREVISÃO DE CENÁRIOS FUTUROS EM UMA BACIA HIDROGRÁFICA NA REGIÃO SUL DO ESTADO DO AMAZONAS

  • Miqueias Lima Duarte Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP
  • Tatiana Acácio da Silva Universidade Estadual Paulista - UNESP
  • Heron Salazar Costa Universidade Federal do Amazonas
Palavras-chave: Desmatamento, Uso da terra, Redes Neurais Artificiais

Resumo

As informações sobre os impactos associados à dinâmica de uso da Terra e às tendências de ocupação e uso dos espaços geográficos constituem um desafio contínuo no gerenciamento de bacias hidrográficas, pois, isso pode ser útil para o planejamento adequado de uso dos recursos hídricos, por exemplo. Dados de sensoriamento remoto e técnicas de Sistema de Informações Geográficas têm auxiliado no levantamento dessas informações, possibilitando compreender as dinâmicas de ocupação dos territórios. Esse trabalho avaliou a dinâmica de uso e ocupação da terra na bacia hidrográfica do rio Juma entre 1995 a 2019 a partir de imagens do Landsat, e simulou as possíveis dinâmicas de uso para os anos de 2030 e 2040, fazendo uso de Redes Neurais Artificiais em ambiente SIG. Os resultados obtidos mostram que as maiores perdas de floresta ocorreram entre os anos de 1995 a 2000, e que no cenário atual, cerca de 34,82% da área encontra-se desmatada. Essas áreas foram predominantemente ocupadas por pastagens para o desenvolvimento de pecuária extensiva bovina, ou correspondem às áreas em regeneração natural que foram abandonadas, ou estão sob uso de atividades do sistema de Agricultura Itinerante e Sistema Agroflorestal. A simulação dos cenários de uso da terra para 2030 e 2040 indicam perdas de 16,62% de áreas ocupadas por floresta, o que perfaz cerca de 51,44% da bacia hidrográfica.

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Biografia do Autor

Miqueias Lima Duarte, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP

Doutor em Ciências Ambientais pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Mestre em Geografia pela Universidade Federal do Amazonas (UNIR). Graduado em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM).  Pesquisador do grupo Agricultura e Ambiente - UFAM. Membro do grupo de pesquisa LABCART - UNIR. Membro do grupo de pesquisa LABGEMM - UNESP. Atuou como professor temporário pela Universidade Federal do Amazonas - UFAM.

Tatiana Acácio da Silva, Universidade Estadual Paulista - UNESP

Graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal do Amazonas- Instituto de Educação agricultura e Ambiente -IEAA, mestre em Ciências Ambientais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atualmente é doutoranda em Ciências Ambientais pela Universidade Estadual Paulista. Participou do grupo de pesquisa Agricultura e Ambiente, participou do grupo de pesquisa Núcleo de Estudo e Pesquisa em Direitos Humanos e Educação - NEPDHE

Heron Salazar Costa, Universidade Federal do Amazonas

Bacharel em Agronomia (1994) e Licenciado em Ciências (2001) pela Universidade Federal do Amazonas. Mestrado em Agronomia pela Universidade de São Paulo (1998) e Doutorado em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas (2007). Atualmente, é professor do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA) - UFAM, em Humaitá - AM. Experiência na área de Agronomia, com ênfase em Microbiologia e Bioquímica do Solo, atuando principalmente nos seguintes temas: microbiologia do solo, calcário, fertilidade do solo, micorriza arbuscular e interação planta-microorganismos. Atuou como coordenador do Curso de engenharia Ambiental, em 2010 e no biênio 2013 - 2014. Fez parte do do Comitê Científico Local do IEAA/UFAM (2008-2009). Desenvolve trabalhos de extensão na área de Agronomia e Saneamento. É líder do Grupo de Pesquisa Agricultura e Ambiente vinculado ao IEAA/UFAM, o qual busca desenvolver trabalhos de pesquisa que contribuam para caracterização do ambiente e entendimentos dos processos responsáveis pelas suas transformações, sejam de natureza geológica ou antrópica.

Publicado
14-07-2022