A ESPOLIAÇÃO DA VIDA E A JUSTIÇA AMBIENTAL

  • Victor de Matos Nascimento Pontifícia Universidade de Minas Gerais
  • Rodrigo Corrêa Teixeira Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
  • Marina Paula Oliveira Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
DOI: https://doi.org/10.5752/P.2318-2962.2022v32n70p837
Palavras-chave: Recursos naturais, Acumulação por espoliação, Justiça ambiental, Capitalismo Global

Resumo

O presente artigo se propõe a responder a seguinte questão: seria possível compatibilizar a conservação da natureza e a acumulação de capital nas atuais configurações do capitalismo? A partir de uma revisão bibliográfica, é feita uma reflexão crítica, amparada sobretudo na discussão de David Harvey sobre acumulação por espoliação, no intuito de questionar os elementos intrínsecos ao capitalismo moderno que dificultam esta questão. Como é demonstrado, verifica-se que esta compatibilização está condicionada à, dentre alguns elementos, à participação política das sociedades, uma vez que sua revisão poderia ser um caminho para se repensar as lógicas hierárquicas do capitalismo global e refletir acerca de uma justiça ambiental. 

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Biografia do Autor

Rodrigo Corrêa Teixeira, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Professor do Departamento de Relações Internacionais e do Programa de Pós-graduação em Geografia – Tratamento da Informação Espacial da PUC Minas. Contato: rteixeira@pucminas.br

Marina Paula Oliveira, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Mestra em Relações Internacionais pela PUC Minas. Contato: marinapaulaoliveira@gmail.com

Publicado
10-06-2022
Edição
v. 32 n. 70 (2022): Julho a Setembro de 2022
Seção
ARTIGOS

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