SAMBANDO PARA NÃO ESQUECER, RODANDO MEMÓRIAS, EN-CAN-CON-TANDO CONHECIMENTOS – INSPIRAÇÕES PRETAGÓGICAS

  • Cláudia Nina Ramos Escola de Tempo Integral Paulo VI, Universidade do Estado da Bahia
  • Jamille da Silva Lima-Payayá Universidade do Estado da Bahia
Palavras-chave: Pretagogia, Docência quilombola, Territorialidade, Colonialidade, Reexistência

Resumo

As formas de ensinar estão ligadas aos modos de vida, por isso, a docência quilombola é oriunda e mantida pelas estratégias da comunidade, a partir de saberes próprios das relações cotidianas e da territorialidade. Esta docência é geograficamente centrada, a partir da ancestralidade e da espiritualidade. Neste sentido, promover uma educação antirracista e que tensione a colonialidade no âmbito da educação escolar quilombola, implica compreender a comunidade escolar em sua territorialidade, como aliança de reexistência. Este artigo investiga esta potencialidade no Quilombo do Rodeadouro, município de Juazeiro (Bahia), a partir da perspectiva da Pretagogia, a qual se apresenta como prática educativa fundada na oralidade e na ancestralidade, cuja força está na docência comunitária e nas suas práticas culturais cotidianas.

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Publicado
20-06-2022