Os limites do carisma na instituição tradicional: Reflexões sobre as reformas do Papa Francisco em chave weberiana
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Resumo
O presente texto ensaia uma reflexão sobre as reformas assumidas pelo Papa Francisco na Igreja católica desde sua primeira aparição, após a crise que desembocou na renúncia de Bento XVI. Tendo como referência os tipos de poder weberianos – poder carismático, poder tradicional e poder burocrático - analisa a conjuntura eclesial atual sob o influxo do carisma reformador de Francisco, carisma legitimado pela tradição da sucessão apostólica e instalado na burocracia eclesiástica. O atual Papa agrega em sua pessoa e função, as configurações carismática, tradicional e institucional. A sociologia weberiana fornece as chaves analíticas para a reflexão, embora não deva induzir à identificação do tipo carismático puro na pessoa do Papa renovador. A tensão entre o carisma, a tradição e a organização burocrática constitui o desafio e a possibilidade de reformas na estrutura e nas funções da Igreja. Francisco depara-se com o desafio de implementar reformas em uma organização que tem como função preservar e não inovar, sendo necessário lançar mão de estratégias que traduzam seus ideais em regras objetivas. Essa passagem do carisma pessoal para a objetividade institucional pode atingir o conjunto da Igreja e, apesar, das resistências inerentes a toda instituição burocrática para produzir as reformas almejadas.
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