Etiquetas e comportamentos durante a viagem pastoral de D. Carlos Luiz D’Amour ao sul da Diocese de Cuiabá
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Resumo
O artigo tematiza a difusão de etiquetas e a reforma dos comportamentos durante a viagem pastoral de D. Carlos Luiz D’Amour ao sul da diocese de Cuiabá, em 1886. A fonte de pesquisa é o diário escrito por seu secretário particular, o cônego Bento Severiano da Luz. Nesse diário, foram narrados os percursos, os principais acontecimentos e as realizações da comitiva, sendo o bispo a personagem central. Entre os objetivos da viagem, estavam difundir novos padrões de conduta, de sentimentos e de etiqueta, civilizar os mato-grossenses e instaurar a boa sociedade católica. As aparições públicas do bispo tinham funções simbólicas, ou seja, a afirmação política e religiosa do poder episcopal na sociedade, criando uma esfera sagrada e corporificada em sua pessoa. D. Carlos, no jogo das relações de poderes, viu-se compelido a submeter-se à etiqueta, assim como a exercer pressões para que os diocesanos a cumprissem. Cada detalhe da etiqueta e do cerimonial cumpria a função de autorrepresentação ostentatória de D. Carlos e a suas supressões aboliam as distâncias, as distinções sociais e obliteravam sua autoridade e poder.
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