Emuna e pistis: a noção de fé no pensamento de Martin Buber
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Resumo
paradigma estabelecido pela dualidade de “palavras-princípio” (Grundwort) Eu-Tu e Eu-Isso, a intuição axial do pensamento dialógico de Martin Buber se constitui como pedra angular de sua obra sobre religião: a dupla disposição de um homem-Eu e de Deus-Tu fundada num encontro recíproco. A fé – Glauben - é a resposta do homem a Deus, no encontro no qual Ele se mostra pela Palavra como Tu Eterno na revelação como mistério de Presença. Buber propõe duas maneiras opostas de crer: de um lado, a Emunah, como confiança pessoal ou abandono confiante de um povo, Israel, que se deixa guiar por Deus e, de outro lado, a Pistis, a qual, segundo o apóstolo Paulo, é a adesão individual a um conteúdo de fé, de um credo tido por verdadeiro. Os dois modos de crer, embora haja diversidade nos conteúdos de fé, podem ser apreendidos a partir de experiências vividas: tenho confiança em alguém e reconheço um fato como verdadeiro. Para tais experiências, não se consegue “dar razão” ou justificá-las. O objetivo desta comunicação é apresentar, de maneira sucinta, o pensamento de Martin Buber sobre essa questão que pode ilustrar o seu entendimento das relações entre o Cristianismo helenista e o Judaísmo.
Palavras-chave: Emunah; Pistis; Fé; Martin Buber.
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