A besta de sete cabeças e seus antecedentes em textos da cultura antiga

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Vanderlei Dorneles

Resumo

O artigo analisa a metáfora da besta de sete cabeças e sua intertextualidade no Apocalipse de João e textos antigos egípcios e mesopotâmicos bem como com o Antigo Testamento. Emprega os conceitos de texto da cultura, intertextualidade e semiosfera, tendo como referencial a Semiótica da Cultura. Parte da pressuposição de que elementos linguísticos e conceituais, plantados na memória das culturas, permitem o entrecruzamento dos textos de diferentes épocas e lugares. A metáfora da besta é analisada em suas conexões sígnicas com textos antigos nos quais também se verifica a construção de monstros de sete cabeças, como a Paleta de Narmer de 3100 a.C. e o Cilindro de Tell Asmar de 2200 a.C., entre outros. Essas conexões indicam que o texto apocalíptico bíblico não está isolado das culturas de seu tempo.

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Como Citar
DORNELES, V. A besta de sete cabeças e seus antecedentes em textos da cultura antiga. HORIZONTE - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião, v. 15, n. 48, p. 1423-1445, 31 dez. 2017.
Seção
Artigos/Articles: Temática Livre/Free subject
Biografia do Autor

Vanderlei Dorneles, Universidade Metodista de São Paulo

Teólogo e jornalista, é Doutor em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes (USP) e doutorando em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo. E-mail: vanderlei.dorneles@ucb.org.br.