Pelas franjas dos santuários: turismo, fé e religião em flashes etnográficos

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Emerson José Sena da Silveira

Resumo

Neste artigo discute-se a relação entre turismo, fé e religião em torno dos santuários, a partir de três vivências etnográficas revisitadas em forma de flashes multissituados, com revisão bibliográfica parcial. O santuário, em sentido lato, abarca um núcleo central e uma extensa franja, espaciais e simbólicos. Entre o centro e a periferia estendem-se gradações, continuidades e descontinuidades. O santuário, desta forma, é compreendido neste artigo mais por suas sombras e simulacros do que por sua luminosa presença e esplendor, mais pela periferia do que pela centralidade. A questão proposta aqui remete aos espaços intermediários onde religião e turismo se esbarram, se misturam e se contrapõem. Foram três os espaços estudados a partir da metodologia etnográfica, Aparecida (SP), Canção Nova (SP) e Ashram-Vrajabhumi (RJ). O presente texto defende, portanto, que as franjas dos santuários permitem a reverberação de identidades ambíguas e oscilantes entre uma integridade-unicidade (fé) e uma não-integridade/não-unicidade (turismo).

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Como Citar
SENA DA SILVEIRA, E. J. Pelas franjas dos santuários: turismo, fé e religião em flashes etnográficos. HORIZONTE - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião, v. 16, n. 49, p. 136-165, 30 abr. 2018.
Seção
Artigos/Articles: Dossiê/Dossier
Biografia do Autor

Emerson José Sena da Silveira, Universidade Federal de Juiz de Fora

Doutor em Ciência da Religião. Professor da Universidade Federal de Juiz de Fora, Instituto de Ciências Humanas, PPCIR.