HORIZONTE - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião
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<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 1,5; margin: 0cm 0cm 0pt;">HORIZONTE é uma publicação quadrimestral do Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), classificada como A1 no QUALIS (Plataforma Sucupira/CAPES - Brasil).<br><strong>Missão:</strong> veicular trabalhos científicos que contribuam para o avanço da pesquisa na área de Ciências da Religião e Teologia e para a formação acadêmica crítica e integral, aberta ao diálogo, à perspectiva interdisciplinar e à pluralidade de ideias.<br><strong>e-ISSN 2175-5841</strong></p>Editora PUC Minaspt-BRHORIZONTE - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião2175-5841<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">Submeto (emos) o presente trabalho, texto original e inédito, de minha (nossa) autoria, à avaliação de <strong>Horizonte</strong> - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião, e concordo (amos) em compartilhar esses <span class="il">direitos</span> <span class="il">autorais</span> a ele referentes com a Editora PUC Minas, sendo que seu “conteúdo, ou parte dele, pode ser copiado, distribuído, editado, remixado e utilizado para criar outros trabalhos, sempre dentro dos limites da legislação de <span class="il">direito</span> de autor e de <span class="il">direitos</span> conexos”, em qualquer meio de divulgação, impresso ou eletrônico, desde que se atribua créditos ao texto e à autoria, incluindo as referência à <strong>Horizonte</strong>. Declaro (amos) ainda que não existe conflito de interesse entre o tema abordado, o (s) autor (es) e empresas, instituições ou indivíduos.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">Reconheço (Reconhecemos) ainda que <strong>Horizonte </strong>está licenciada sob uma <strong><span lang="EN-US" style="line-height: 115%;">LICENÇA CREATIVE COMMONS - ATTRIBUTION 4.0 INTERNATIONAL (CC BY 4.0)</span></strong><strong><span lang="EN-US" style="line-height: 115%;">:</span></strong></p> <p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license"><img style="border-width: 0;" src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons"></a></p> <p>Este obra está licenciado com uma Licença <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license">Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional</a>.</p> <p>Por isso, PERMITO (PERMITIMOS), "para maximizar a disseminação da informação", que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.</p> <p> </p>Uma leitura africana da parábola das minas (Lc 19, 11-28)
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<p>In Africa, the Matthaean parable of the talents (Mt 25:14-30) is often used in preaching and in Magisterial texts. On the other hand, the Lucan parable of the mines (Lk 19, 11-28) is less well known. According to the evangelist, Jesus spoke it before entering Jerusalem for his passion, resurrection and ascension. But what does it say in particular about Jesus and the kingdom? How can it be read in an African context? To answer these questions, we will use complementary synchronic, diachronic and contextual approaches. We will do this in four stages. We begin with a synchronic study, presenting the parable itself. We will then move on to a diachronic study, before highlighting some of the theological emphases of the parable and proposing some contextual readings. Is it not a parable that provokes us to dare to be inventive?</p>Paulin Sébastien Poucouta
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2024-12-242024-12-242269e216604e21660410.5752/P.2175-5841.2023v21n66e216604“Uma nação sob Deus, indivisível”: a presença da providência divina nos discursos inaugurais dos presidentes dos Estados Unidos (1789-2021)
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<p>Este artigo tem por objetivo analisar como os temas ligados à “providência divina” foram sendo refirmados e ressignificados com o passar do tempo e, desta forma, consolidaram-se como uma das principais características da identidade estadunidense comunicada nos discursos presidenciais. Como metodologia, analisamos o conteúdo dos discursos inaugurais dos 46 presidentes da história do país, localizando e tematizando as alusões à providência divina em cada uma das falas. O texto está organizado em três seções: iniciamos discutindo as bases teóricas e metodológicas da pesquisa, apresentando os discursos inaugurais como uma documentação capaz de proporcionar uma análise em longa duração. Seguimos problematizando a constância da simbiose entre política e religião no discurso presidencial. Na sequência, analisamos a presença dos temas da providência divina nos discursos inaugurais dos 46 presidentes do país, afirmando pela sua força e permanência no discurso presidencial estadunidense. As considerações finais apontam que a simbiose entre política e religião dificulta a afirmação do Estado laico, o surgimento de projetos políticos alternativos para a sociedade estadunidense, bem como justifica as investidas imperialistas do país no sistema-mundo.</p>Luciano Daudt da Rocha
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2024-12-242024-12-242269e226904e22690410.5752/P.2175-5841.2024v22n69e226904A legitimação da morte nos regimes autoritários:
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<p>A morte acompanha os regimes autoritários de ontem e de hoje, como estratégia de seus <em>modi oporandi</em> e de seus sistemas de crença. O autocrata encarna em sua pessoa e promessas uma totalidade salvadora que separa os bons dos maus, os que devem viver e os que devem morrer. A categoria “necropolítica” revela um potencial hermenêutico que permite olhar de modo circular contextos e autores do passado e do presente. A reflexão faz um resgate desses autores e ilumina com suas categorias os governos de ultradireita atuais, tendo como contexto imediato o governo de Jair Messias Bolsonaro concluído em 2022. A legitimação da morte expressa a continuidade política entre os regimes autoritários do passado e do presente com suas lógicas salvadoras violentas. A encarnação do mito salvador na história instaura o tempo e o espaço das rupturas com as normalidades institucionais, quando o parâmetro da vida deixa de ser a máxima que fundamenta a moral e as normas legais. A reflexão seguirá um percurso indutivo: parte da constatação da necropolítica como prática do governo do então presidente Jair Bolsonaro, verifica a lógica da violência e da morte nas redes digitais e expõe a hipótese da legitimação da morte por parte dos regimes autoritários.</p>João Décio Passos
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2024-12-242024-12-242269e226814e22681410.5752/P.2175-5841.2024v22n68e226814Evangelhos Apócrifos Gregos e latinos
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<p>Resenha.</p>Pedro Paulo Abreu Funari
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2024-12-212024-12-212269e226818e22681810.5752/P.2175-5841.2024v22n68e226818“Caríssimo Papa”:
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<p>Em 1980, o papa João Paulo II visitou o Brasil pela primeira vez. A extensa programação pontifícia incluiu encontro do papa com o operariado brasileiro, no estádio do Morumbi, São Paulo. Ali, Karol Wojtyla foi saudado por Waldemar Rossi, liderança operária leiga da arquidiocese paulistana. Rossi redigiu discurso bastante crítico em relação à condição dos trabalhadores nacionais e também quanto à situação política então vigente. Discurso esse que teria sido encurtado por razões ainda obscuras. No presente artigo, propõe-se que tal episódio revela a tensão que cercou a visita papal. Tensão presente na praça pública brasileira, com o país vivenciando sua mais longa ditadura, bem como no interior do catolicismo nacional, por conta de polêmicas teológicas e pastorais. Assim, quer-se analisar texto integral e contexto do discurso escrito por Rossi e as possíveis implicações de seu parcial silenciamento, episódio pouco debatido até agora. </p> <p> </p>Marcelo Timotheo da Costa
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2024-12-212024-12-212269e226806e22680610.5752/P.2175-5841.2024v22n68e226806Editorial - O presente e o futuro do passado religioso nos Estados Unidos
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<p>Editorial</p>Daniel RochaAlexandre Guilherme da Cruz Alves Junior
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2024-12-202024-12-202269e226902e22690210.5752/P.2175-5841.2024v22n69e226902Mártires queer: Stonewall, religião e inclusão nos Estados Unidos
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<p>A reivindicação da cidadania religiosa de pessoas LGBTQIAPN+ dentro das instituições religiosas tem gerado grande sofrimento a quem se entende como parte de uma tradição religiosa historicamente hegemônica. Tais situações configuram formas de violência religiosa que ultrapassam o campo de instituições específicas e se manifestam na cultura como parte do que se tem chamado de LGBTfobia. É no contexto desses enfrentamentos que se situam aquilo que se está se propondo chamar “martírio<em> queer”</em>. Nessa reflexão particular, o contexto privilegiado para a identificação das fontes e análise do tema em discussão é a emergência e desenvolvimento do que se convencionou chamar de “Igrejas inclusivas” no contexto estadunidense. Como exemplo de mártires queer, serão apresentadas as trajetórias de duas personagens fundamentais para a história das “Igrejas inclusivas” no mundo – a transativista Sylvia Rivera e o Reverendo Troy Perry, das <em>Metropolitan Community Churches</em>.</p>Ana Ester Pádua FreireAndré Sidnei Musskopf
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2024-12-202024-12-202269e226903e22690310.5752/P.2175-5841.2024v22n69e226903Resenha crítica de Introdução à Ciência da Religião de Max Müller
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<p>Resenha do livo Introdução à Ciência da Religião de Friedrich Max Müller publicado e traduzido no Brasil em 2020 pela editora Senso em parceria com a PUC Minas na coleção Clássicos em Ciência da Religião. A leitura consiste em uma perspectiva crítica embasada em pressupostos feministas, decoloniais e interseccionais das importantes contribuições iniciais de Müller no contexto de engate institucional da disciplina. </p>Marina de Oliveira Lúcio
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2024-12-202024-12-202269e226917e22691710.5752/P.2175-5841.2024v22n69e226917O fator pluralidade no mundo religioso: da sociologia a uma teologia pluralista
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<p>A compreensão sociológica da realidade religiosa plural do nosso tempo conduz à reflexão sobre como o<em> fator pluralidade</em> é elemento constitutivo de cada sistema religioso e da identidade religiosa da pessoa crente. Manifesta-se aqui, de um lado, a exigência de uma identidade religiosa dialógica. De outro lado, para muitas pessoas a pluralidade alarga a identidade religiosa por uma fé sincrética e a múltipla pertença. A compreensão sociológica desse fato conduz à reflexão teológica que busca entender a pluralidade no próprio Mistério, o divino, como objeto de fé, analisando-o nas formas como as religiões entendem a sua natureza e afirmam a sua relação com a humanidade. Nesse fato a teologia fundamenta a natureza transcendental e reveladora de toda religião, com significativas implicações e desafios para uma fé cristã, cuja pluralidade se intensifica no tempo atual.</p>Elias Wolff
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2024-12-202024-12-202269e226914e22691410.5752/P.2175-5841.2024v22n69e226914De Aparecida à Laudato Si’: Os pronunciamentos do Papa Francisco sobre ecologia antes da encíclica Laudato Si’
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<p>Nosso artigo tem como objetivo apresentar as posições do Papa Francisco em relação a temática da Ecologia em seus discursos, homilias, audiências entre outros pronunciamentos antes da publicação da encíclica Laudato Si’. Percorreremos esses pronunciamentos desde a primeira manifestação pública do Papa após sua eleição até a data da publicação da Encíclica. Na encíclica Laudato Si’ há um forte apelo à conversão ecológica a partir do entendimento do encontro com Jesus feitos nas relações com o mundo em sua totalidade: humano, material e imaterial. O próprio papa, em um dos pronunciamentos que iremos apresentar, trata de seu percurso ecológico de cardeal Jorge Mario Bergoglio até tornar-se Papa, um caminho que o sumo pontífice convida a todas e todos realizarem. Nosso objetivo é demonstrar como essas posições assumidas na Laudato Si’ foram se construindo ao longo dos anos. Nossa conclusão é a de que essa conversão ecológica, inicialmente apresentada pelo Papa e por nós mapeada em seus pronunciamentos, deve ser, respeitando as individualidades, a conversão ecológica de toda Igreja Católica.</p>Nilton Rodrigues JuniorFrancilaide de Queiroz Ronsi
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2024-12-192024-12-192269e226913e22691310.5752/P.2175-5841.2024v22n69e226913