INTERAÇÕES https://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 1,5; margin: 0cm 0cm 0pt;">INTERAÇÕES é um periódico científico editado pelo Departamento de Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, que tem por missão a difusão de estudos relativos à área de Ciências da Religião e Teologia e áreas afins aos estudos da religião.<br><strong>e-ISSN 1983-2478</strong></p> Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais pt-BR INTERAÇÕES 1983-2478 <p><a name="pt-direitos"></a>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</p> <ol> <li class="show">Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/">Licença Creative Commons Attribution</a>que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</li> <li class="show">Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li> <li class="show">Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja em Inglês <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html">O Efeito do Acesso Livre</a>).</li> </ol> EXPEDIENTE https://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/34359 <p>Não se aplica.</p> Brasil Fernandes de Barros Copyright (c) 2024 Flávio Senra 2024-11-27 2024-11-27 19 2 EM QUE CREEM OS QUE NÃO CREEM? https://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/34171 <p>NSA</p> Silas Guerriero Copyright (c) 2024 2024-09-30 2024-09-30 19 2 e192e01 e192e01 10.5752/P.1983-2478.2024v19n2e192e01 PESSOAS SEM-RELIGIÃO NA PAISAGEM RELIGIOSA NACIONAL E INTERNACIONAL https://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/31649 <p>No Censo 2010, os <em>sem-religião </em>correspondiam a 8,04%, ou seja, cerca de 15 milhões de pessoas. Os sem-religião são integrados por ateus, agnósticos e sem-religião sem religião, este último designado neste estudo por sem-religião com crença. Neste artigo, objetivamos apresentar alguns dados sobre o fenômeno dos sem-religião no contexto nacional, global e em alguns países específicos, a saber, Portugal, França e Uruguai. Para tanto, apresentamos dados de algumas variáveis do perfil predominante das pessoas sem-religião, o que favorecerá as reflexões qualitativas sobre o fenômeno, cujo intuito não é comparar, mas notar especificidades e similaridades deste fenômeno tão complexo e heterogêneo. A metodologia utilizada foi mista, composta por pesquisas bibliográficas, análises dos dados do Censo 2010, da <em>Pew Research Center’s Forum on Religion &amp; Public Life: The Global Religious Landscape</em> (2012) e da pesquisa de campo realizada em setembro de 2010 com discentes da PUC Minas, mediante questionário estruturado digital. Concluímos pela predominância do fenômeno dos sem-religião entre a juventude urbana. Dependendo do país, há recorte de gênero, escolaridade e renda. No cenário nacional e transnacional, observamos a ocorrência de movimentações na paisagem religiosa e remodelações nos vínculos religiosos.</p> Claudia Danielle de Andrade Ritz Copyright (c) 2024 Claudia Danielle de Andrade Ritz 2024-10-07 2024-10-07 19 2 e192d01 e192d01 10.5752/P.1983-2478.2024v19n2e192d01 PÓS-MODERNIDADE E CRISE COMO ABERTURA PARA SOCIALIZAÇÃO DOS ROQUEIROS SEM-RELIGIÃO NAS TRIBOS URBANAS HEADBANGERS https://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/30843 <p>Neste artigo apresentaremos como a pós-modernidade e a crise gerada pelo crescimento das grandes cidades possibilitou vários processos abriu para processos de socialização com as tribos urbanas e diversos grupos sociais. Nossa hipótese procurou identificar se há algum tipo de espiritualidade não religiosa na sociabilidade dos/as roqueiros/as sem religião que estão nas tribos urbanas headbangers em Belo Horizonte. A metodologia proposta ocorreu com a revisão bibliográfica, tendo como principal teórico o sociólogo francês Michel Maffesoli. Embora, haja para os participantes da pesquisa uma espiritualidade não religiosa na solidariedade, que é gerada dentro do heavy metal e de seus subgêneros, percebemos que isto não é uma unanimidade, devido à rejeição a qualquer manifestação religiosa ou espiritual dentro desse grupo.</p> Flávio Lages Rodrigues Copyright (c) 2024 Flávio Lages Rodrigues 2024-10-28 2024-10-28 19 2 e192d02 e192d02 10.5752/P.1983-2478.2024v19n2e192d02 PESSOAS SEM RELIGIÃO COM CRENÇA NO UNIVERSO DA ARTE CONTEMPORÂNEA https://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/31775 <p>O artigo aborda a arte como espaço de vivência de uma espiritualidade não religiosa no contexto dessacralizado do espaço público contemporâneo. A pesquisa foi realizada utilizando metodologia quantitativa e qualitativa para investigar catálogos, textos e documentos referentes a quatro grandes exibições de arte ocorridas entre 2016 e 2019. A pesquisa quantitativa concluiu que mais de 20% dos trabalhos expostos nestas amostras de arte abordavam algum tipo de espiritualidade. A pesquisa qualitativa na obra de quatro artistas contemporâneos demonstrou que suas obras possuem um caráter mágico e buscam levar ao público a uma experiência espiritual e mística. Como conclusão, a pesquisa demonstra que enquanto aumentam as pessoas sem religião; outras instituições, como a arte, passam a ocupar um local legítimo para a vivência do sagrado e da espiritualidade na sociedade contemporânea.</p> Daniela Cordovil Copyright (c) 2024 Daniela Cordovil 2024-10-28 2024-10-28 19 2 e192d03 e192d03 10.5752/P.1983-2478.2024v19n2e192d03 MEDIAÇÕES SIMBÓLICAS https://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/30452 <p>Nosso mundo contemporâneo ainda se depara com a insaciabilidade das respostas encontradas para o entendimento dos mistérios: Deus, o Universo e o Humano. Esse artigo tem a intencionalidade de continuar amplificando esse diálogo, embasando-se em concepções teóricas que valorizam a importância das manifestações advindas das linguagens imagéticas que continuamente tocam a natureza da energia psíquica. Para tanto, vamos buscar compreender, mediante os aportes científicos da Psicologia Complexa de Carl Gustav Jung, como os símbolos vivos, com suas expressões de similaridades e divergências compensatórias, podem ser reconhecidos como possíveis canais condutores de uma profícua mediação simbólica entre a natureza psíquica e os desvelamentos do supra-humano. Mediações pelas quais a gratuidade do Princípio Transcendente move as imagens arquetípicas que se doam em sinfonias que levam o humano a se integrar responsavelmente com a pluralidade da natureza viva e com tudo que nela circunda.</p> Soraya Cristina Dias Ferreira Copyright (c) 2024 Soraya Cristina Dias Ferreira 2024-10-31 2024-10-31 19 2 e192d04 e192d04 10.5752/P.1983-2478.2024v19n2e192d04 MILTON NASCIMENTO E A MÍSTICA DA LIBERTAÇÃO LATINO-AMERICANA https://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/31835 <p>O artigo entrevê o que se pode chamar de uma mística da libertação latino-americana na obra de Milton Nascimento. Parte-se da reflexão acerca das relações entre as ideias de música, mística, espírito e anima, para então acercar uma possível experiência estético-religiosa da obra de Milton Nascimento, movendo o campo da teologia da cultura. Ao fim, a canção “San Vicente”, de Milton e Fernando Brant, é abordada em maior detalhe, pensando as questões conceituais que foram levantadas ao longo texto em sua relação com a pertença à América Latina e o respectivo sonho de um continente que habita a obra de Milton Nascimento.</p> <p align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Georgia, serif;"><span style="font-size: small;">&nbsp;</span></span></span></p> <p align="justify">&nbsp;</p> Arnaldo Érico Huff Júnior Copyright (c) 2024 Arnaldo Érico Huff Júnior 2024-10-31 2024-10-31 19 2 e192t01 e192t01 10.5752/P.1983-2478.2024v19n2e192t01 CATOLICISMO À DOM ANTÔNIO DE CASTRO MAYER https://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/31674 <p>Dom Antônio de Castro Mayer foi uma imponente figura da hierarquia do catolicismo romano do século XX. Neste artigo, em função do seu trabalho em defesa do catolicismo conservador, serão apresentadas suas teses de alinhamento com os papas que combateram o comunismo, o liberalismo e o modernismo. Por ser um adepto do ideário intransigente, Castro Mayer escreveu várias cartas pastorais e textos em jornais, notabilizando-se como atuante bispo brasileiro ligado à TFP, anticomunista, crítico da reforma agrária e defensor da monarquia. No âmbito eclesiástico, Dom Mayer, na condição de Bispo de Campos dos Goytacazes no estado do Rio de Janeiro, liderou uma das mais marcantes resistências contra a implantação das diretrizes advindas do Concílio Vaticano II.</p> Vinícius Couzzi Mérida Paulo Jonas dos Santos Júnior Pedro Henrique Caetano Figueira Copyright (c) 2024 Vinícius Couzzi Mérida, Paulo Jonas dos Santos Júnior, Pedro Henrique Caetano Figueira 2024-11-04 2024-11-04 19 2 e192t02 e192t02 10.5752/P.1983-2478.2024v19n2e192t02 UMA FÉ ENTRE TANTAS FÉS https://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/31834 <p>O transumanismo – transignificado em religião das soluções – prega uma crença disruptiva e contraintuitiva, a morte é evitável, uma vez que o fim da existência individual não consiste em uma determinação de Deus ou dos deuses, mas em um defeito da condição humana solucionável. O alvo do transumanismo não é o que <em>fazer </em>religiosamente <em>sendo </em>para viver eternamente, mas o que <em>fazer </em>biotecnologicamente <em>solucionando</em> para viver indefinidamente. O presente artigo tem três objetivos: 1) apresentar a fé tecnófila; 2) demonstrar o quanto é remota e atual a busca pela imortalidade; 3) expor ideias e alcances que promovem o fortalecimento do otimismo tecnocientífico inabalável dos sequazes da religião das soluções. Em unidade com os objetivos, dar-se a conhecer os <em>princípios extropianos</em> – os que constituem os elementos fundadores da fé tecnófila, as ideias e descobertas que ensejam o pensar radicalmente não religioso da transcendência e a analogia entre a crença transumanista e o <em>projeto de Gizé</em>. Este labor científico tem como finalidade demonstrar o seguinte resultado: o <em>fibiogital</em>, a obra prima da religião das soluções. A especiação enunciada, o <em>fibiogital</em>, é a entidade que vaticina a erradicação das doenças e o prolongamento da longevidade via intervenções da ciência e da tecnologia.</p> José Fabrício Rodrigues dos Santos Cabral Gilbraz de Souza Aragão Copyright (c) 2024 José Fabrício Rodrigues dos Santos Cabral, Gilbraz de Souza Aragão 2024-10-31 2024-10-31 19 2 e192t03 e192t03 10.5752/P.1983-2478.2024v19n2e192t03 A CRUZADA PERDIDA DO CETICISMO CRENTE https://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/31911 <p>Esta comunicação continua um debate originado em torno do livro <em>Science of Life After Death</em>, publicado originalmente pela editora científica Springer. O contexto é o crescente volume de investigações científicas de fenômenos que, se confirmados, teriam como explicação mais provável a sobrevivência da consciência à morte do corpo. Respondendo a algumas alegações de uma resenha sobre essa obra, aproveito para ilustrar quatro erros típicos e ingênuos – cometidos por aqueles que chamo de <em>céticos crentes</em> – sobre a natureza da ciência. Primeiro, <em>céticos</em> tendem a resistir a esforços para submeter certos fenômenos – que de antemão já acreditam impossíveis – à investigação científica. Segundo, tendem a ignorar que o verdadeiro ofício da ciência é a previsão, e não a explicação. Terceiro, tendem a achar que a ciência é um empreendimento ateísta, e que pessoas com crenças religiosas são intrusos indesejáveis no jogo científico. Quarto, costumam a considerar <em>monismo</em> e <em>naturalismo</em> coextensivos a <em>materialismo</em>. Ao debater o conteúdo do livro em tela e de sua resenha, concluo aqui que a quantidade de evidências acumuladas por cientistas pioneiros tornou impossível aos <em>céticos</em> impedir a investigação científica desses fenômenos.</p> Gustavo Arja Castañon Copyright (c) 2024 Gustavo Arja Castañon 2024-11-04 2024-11-04 19 2 e192c01 e192c01 10.5752/P.1983-2478.2024v19n2e192c01 OS SEM-RELIGIÃO https://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/31730 <p>VIEIRA, José Álvaro Campos. <strong>Os sem-religião</strong>: aurora de uma espiritualidade não religiosa. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2018.</p> Claudia Danielle de Andrade Ritz Copyright (c) 2024 Claudia Danielle de Andrade Ritz 2024-11-27 2024-11-27 19 2 e192r01 e192r01 10.5752/P.1983-2478.2024v19n2e192r01 A MISTAGOGIA https://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/33467 <p><strong>Resenha do livro:</strong></p> <p>MAZZA, Enrico. <strong>A Mistagogia:</strong> As catequeses litúrgicas do fim do século IV e seu método. São Paulo: Loyola, 2020.</p> Sami Nogueira Abraão Copyright (c) 2024 Sami Nogueira Abraão 2024-11-27 2024-11-27 19 2 e192r02 e192r02 10.5752/P.1983-2478.2024v19n2e192r02