O ENSINO DA FIXAÇÃO DAS SÍLABAS CANÔNICAS NAS PRÁTICAS ALFABETIZADORAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS
Resumo
Alfabetizar é um grande desafio no dia a dia escolar de professores alfabetizadores. As práticas de alfabetização necessitam de grande reflexão para que o sistema alfabético seja de fato construído pelos aprendizes. Assim, o objetivo deste artigo é refletir acerca da composição das sílabas da língua portuguesa e analisar o uso de métodos silábicos (sintéticos) de ensino, seus resultados para a aprendizagem do SEA e a relação dessas práticas com os erros cometidos pelos alunos durante a aquisição do sistema alfabético. Além disso, sabe-se que a estrutura de formação da sílaba consoante/vogal (CV) é a de maior ocorrência na língua portuguesa, no entanto, ocorrem com grande frequência outras formações silábicas que as crianças devem aprender (CVC, VC, CCV, CVV e CCVC). Assim, no processo de aquisição e desenvolvimento da leitura e escrita, se faz necessário compreender essas ocorrências e formações, por meio da consciência fonêmica. É a consciência fonêmica que garantirá o alcance da hipótese alfabética de escrita. Acredita-se que a utilização de métodos que treinam a fixação das sílabas canônicas como forma de ensinar a formação das palavras, podem levar à ocorrência de erros ou falhas no processo de aprendizagem da leitura e escrita, sendo necessária a utilização de um método mais eficaz para que a aprendizagem de fato ocorra.
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