RELAÇÃO ENTRE O VÍNCULO MÃE-FILHO E A PSICOSSOMÁTICA NA PRIMEIRA INFÂNCIA

  • Tayná Luiza dos Santos de Oliveira Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais- PUC Minas/Betim
Palavras-chave: Psicossomática, Vínculo mãe-filho, Adoecimento infantil, Constituição psíquica

Resumo

Este estudo trata a influência do vínculo mãe-bebê no surgimento de doenças psicossomáticas na infância. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica de trabalhos realizados anteriormente.   A proposta de analisar a relação entre a díade mãe-bebê e a psicossomática teve como motivação uma pesquisa realizada de tema “Vínculo mãe-bebê e separação precoce”, desenvolvida junto à Maternidade Haydeé Espejo Conroy (Maternidade Pública de Betim - Imbiruçu), com as mães e profissionais da saúde que estavam vinculados à maternidade. O presente artigo teve como objetivo ressaltar a importância da mãe (ou cuidadores semelhantes) no desenvolvimento psíquico da criança, assim como avaliar se esse vínculo, quando frágil, pode trazer sintomas psicossomáticos à criança.  Atingidos esses objetivos, foi possível constatar a relevância do afeto materno (ou de cuidadores semelhantes) no desenvolvimento do Eu da criança, levando a conclusão de que a subjetividade é criada a partir do relacionamento que o sujeito tem com seus cuidadores iniciais e que, quando esse desenvolvimento psíquico ocorre de uma maneira ineficaz, pode acarretar no desenvolvimento de doenças psicossomáticas na criança.

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Biografia do Autor

Tayná Luiza dos Santos de Oliveira, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais- PUC Minas/Betim
Graduanda do curso de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, campus Betim. Previsão de formatura em dezembro de 2019.

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Publicado
07-03-2018
Como Citar
OLIVEIRA, T. L. DOS S. DE. RELAÇÃO ENTRE O VÍNCULO MÃE-FILHO E A PSICOSSOMÁTICA NA PRIMEIRA INFÂNCIA. Pretextos - Revista da Graduação em Psicologia da PUC Minas, v. 3, n. 5, p. 547-557, 7 mar. 2018.