O amigo imaginário na visão de psicólogos e psiquiatras infantis

  • Juliana Marion Universidade Federal de Santa Maria
  • Angélica Dotto Londero Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Docente do Departamento de Psicologia.
  • Caroline Rubin Rossato Pereira Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Docente do Departamento de Psicologia.
  • Ana Paula Ramos de Souza Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Docente do Programa de Pós-graduação em Distúrbios da Comunicação Humana e Programa de Pós-graduação em Psicologia.
Palavras-chave: Amigo imaginário, Desenvolvimento infantil, Psicose, Imaginação infantil,

Resumo

A presente pesquisa buscou compreender como os profissionais da área de Psicologia e Psiquiatria, com atuação na clínica infantil, entendem a presença do fenômeno do amigo imaginário na infância. Três psicólogos e dois psiquiatras, com 5 anos ou mais de experiência, foram entrevistados sobre suas práticas profissionais. Os participantes foram recrutados em clínicas de atendimento à criança em uma cidade do interior do Rio Grande do Sul. A análise de conteúdo indicou que os profissionais consideravam o fenômeno um acontecimento saudável do desenvolvimento e facilmente diferenciável da sintomatologia da psicose. Além disso, acreditavam que a fantasia pode servir como um recurso para o profissional investigar a realidade psíquica da criança, facilitando a comunicação nos atendimentos. A partir desses resultados, buscou-se contribuir com a literatura nacional acerca do tema, ainda escassa, e com a atuação e conhecimento dos profissionais da área de saúde infantil e todos aqueles que estão em constante contato com crianças (profissionais escolares, familiares, etc.).

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Biografia do Autor

Juliana Marion, Universidade Federal de Santa Maria
Psicóloga, Mestranda em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Santa Maria, bolsista CAPES
Angélica Dotto Londero, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Docente do Departamento de Psicologia.
Mestre em psicologia clínica pela PUC-RS, professora do departamento de psicologia da UFSM.
Caroline Rubin Rossato Pereira, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Docente do Departamento de Psicologia.
Especialista em psicologia clínica pelo Instituto da Família de Porto Alegre (INFAPA), Doutora em Psicologia pela UFRGS, professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFSM.
Ana Paula Ramos de Souza, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Docente do Programa de Pós-graduação em Distúrbios da Comunicação Humana e Programa de Pós-graduação em Psicologia.
Pós-Doutora em letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), docente do Programa de Pós-graduação em Distúrbios da Comunicação Humana e Programa de Pós-graduação em Psicologia da UFSM.
Publicado
26-06-2019
Seção
Artigos / Articles / Artículos