William James e Carl Gustav Jung na Conferência em Clark: repercussões teóricas

  • Pedro Henrique Costa Resende UFSJ
  • Walter Melo Junior UFSJ
Palavras-chave: C. G. Jung, William James, psicologia analítica

Resumo

A obra de Carl Gustav Jung ainda é pouco pesquisada no contexto acadêmico. Devido à escassez de estudos sobre a fundamentação teórica do referido autor, muitos consideram seu trabalho como influenciado somente pela psicanálise freudiana. No entanto, o próprio Jung, ao longo de suas obras coligidas, destaca a figura de William James como o autor que mais o incentivou em suas pesquisas. Em 1909, ainda inserido no movimento psicanalítico, o autor suíço viaja para a América, onde apresenta, na Conferência da Universidade de Clark, seu conhecido estudo sobre associações de palavras. Na referida conferência, Jung conhece William James. A partir desse encontro histórico, as referências ao pensador americano se intensificam. O objetivo desse trabalho é destacar os principais temas da teoria jameseana que repercutem significativamente sobre a psicologia de C. G. Jung, especialmente, seus estudos psiquiátricos, sua avaliação do pragmatismo, sua teoria do inconsciente, teoria das emoções e experiência religiosa.

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Biografia do Autor

Walter Melo Junior, UFSJ
Professor Adjunto IV da Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ). Professor do Mestrado em Psicologia da UFSJ. Coordenador do Núcleo de Estudo, Pesquisa e Intervenção em Saúde (NEPIS), vinculado ao Laboratório de Pesquisa e Intervenção Psicossocial (LAPIP) do Departamento de Psicologia da UFSJ. Possui graduação em Psicologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) (1992), residência em Psicologia Clínico-Institucional pela UERJ (1997), mestrado em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) (2000) e doutorado em Psicologia Social pela UERJ (2005). Autor dos livros Nise da Silveira (Imago/CFP, 2001) e O Terapeuta como Companheiro Mítico: ensaios de psicologia analítica (Espaço Artaud, 2009), e um dos organizadores dos livros Dialética dos Movimentos Sociais no Brasil: por que a reforma psiquiátrica? (EncantArte, 2004) e Quando Acabar o Maluco Sou Eu (Espaço Artaud, 2010). Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Intervenção Terapêutica e Psicologia Social, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde coletiva, saúde mental, Nise da Silveira, reforma psiquiátrica, história da saúde e C.G. Jung.
Publicado
26-06-2019
Seção
Artigos / Articles / Artículos