Foucault: sua escrita, sua vida, e a psicanálise

  • Sérgio Laia FUMEC

Resumo

Este texto procura investigar como a ambiguidade de Foucault com relação à psicanálise não se restringe a suas formulações de como a descoberta freudiana subverte as malhas do poder e também é envolvida pelas tramas do poder. Este texto, então, enfocará essa ambiguidade no modo como Foucault (sem qualquer recurso à experiência psicanalítica) se serve do que escreve para avançar em questões que, voltadas para a filosofia, a política, o saber, não deixam de se articular também ao que toca seu corpo e sua vida. Nesse contexto, as formulações de Lacan sobre o parlêtre (“falasser”) e o “sinthoma” serão importantes para elucidar como Foucault aplicou à sua vida e à sua obra o que ele próprio chamou de “estética da existência”.

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Biografia do Autor

Sérgio Laia, FUMEC

Professor do Curso de Psicologia e do Mestrado em Estudos Culturais Contemporâneos

da Universidade FUMEC (Fundação Mineira de Educação e Cultura).

Pesquisador com projeto pela Fundação de Amparo à Pesquisa

do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) e pelo Programa de Pesquisa

 e Iniciação Científica (ProPIC) da Universidade FUMEC.

Mestre em Filosofia e Doutor em Letras (Universidade Federal de Minas Gerais –UFMG).

Psicanalista, Analista da Escola (AE - 2017-2020) e Analista Membro da Escola (AME),

 pela Escola Brasileira de Psicanálise (EBP) e pela Associação Mundial de Psicanálise (AMP).

Publicado
21-12-2018
Seção
Dossiê Foucault