A mulher é mãe por natureza? As técnicas de procriação medicalmente assistidas, à luz da psicanálise, no contexto francês / La femme est-elle une mere par nature? Les techniques de procréation médicalement assistée au prisme de la psychanalyse en ...
Resumo
ResumoEste artigo pretende contribuir para a compreensão de uma questão específica, classicamente debatida nas ciências humanas, especialmente nos campos da psicologia, da psicanálise, da sociologia, da antropologia, da filosofia (política, moral ou das ciências): a mulher é mãe por natureza? O texto se situa na interseção da teoria com a prática. Seu objeto se refere à maneira pela qual a psicanálise foi convocada à cabeceira do paciente, a fim de ajudar a compreender o fenômeno da esterilidade, quando esta não se explica somente por razões fisiológicas. Ao mesmo tempo, discute-se o modo pelo qual as práticas de procriação medicalmente assistidas contribuem hoje para renovar as hipóteses teóricas da psicanálise relativas à experiência feminina da gravidez e da maternidade. Este artigo se centra, em especial, em uma das hipóteses elaboradas para se entender a esterilidade, ou seja, a relação da paciente com sua própria mãe e com sua “passividade.
AbstractThis article aims at contributing to the understanding of a specific issue, classically debated in humanities, especially in the fields of psychology, psychoanalysis, sociology, anthropology and (political, moral or scientific) philosophy: is woman a mother by nature? The text concerns the intersection between theory and practice. Its focus is the way psychoanalysis was summoned to the patient's bedside to help understand the phenomenon of sterility, when it cannot be explained only by physiological reasons. At the same time, it discusses the way by which medically assisted procreation practice nowadays contributes to renew theoretical hypotheses of psychoanalysis related to the female experience of pregnancy and maternity. The article considers particularly one of the hypotheses elaborated to explain sterility, that is, the patient's relation with her own mother and with her 'passivity'.
Résumé
Cet article se propose d’apporter un éclairage spécifique à une question classiquement débattue dans les sciences humaines, notamment par la psychologie, la psychanalyse, la sociologie, l’anthropologie, la philosophie (politique, morale ou des sciences): la femme est-elle une mère par nature? Il se situe au point de croisement de la théorie et de la pratique. Il a pour objet la manière dont la psychanalyse a été invitée au chevet du patient, à éclairer le phénomène de la stérilité, lorsque celle-ci ne s’explique pas seulement pour des raisons physiologiques et simultanément, la façon dont les pratiques de procréation médicalement assistée contribuent aujourd’hui à renouveler les hypothèses théoriques de la psychanalyse relative à l’expérience féminine de la grossesse et de la maternité. Cet article s’intéresse notamment à l’une des hypothèses élaborée pour rendre compte de la stérilité (relation de la patiente à sa propre mère et à la « passivité »).
Resumen
Este artículo pretende contribuir a la comprensión de una cuestión específica, clásicamente debatida en las ciencias humanas, especialmente en los campos de la psicología, del psicoanálisis, de la sociología, de la antropología, de la filosofía (política, moral o de las ciencias): ¿La mujer es madre por naturaleza? El texto está en la intersección de la teoría con la práctica. Su objeto se refiere a la manera en que el psicoanálisis fue convocado a la cabecera del paciente, para ayudar a comprender el fenómeno de la esterilidad, cuando dicha esterilidad no se explica solamente por razones fisiológicas. Al mismo tiempo, se discute el modo en que las prácticas de procreación médicamente asistida contribuyen hoy para renovar las hipótesis teóricas del psicoanálisis relativas a la experiencia femenina del embarazo y de la maternidad. Este artículo se centra, especialmente, en una de las hipótesis elaboradas para entender la esterilidad, o sea, la relación de la paciente con su propia madre y con su “pasividad.
Downloads
A aprovação dos textos implica a cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação em Psicologia em Revista, que terá a exclusividade de publicá-los em primeira mão. O autor continuará, não obstante, a deter os direitos autorais para publicações posteriores. No caso de republicação dos artigos em outros veículos, recomenda-se a menção à primeira publicação em Psicologia em Revista
O(s) autor(es) deve(m) apresentar a carta a seguir:
"Carta de encaminhamento
Encaminhamos à Revista Psicologia em Revista para apreciação e possível publicação, o texto intitulado XXXXXX.
Declaramos que o presente trabalho é inédito e original, seguiu rigorosamente todos os procedimentos éticos e não está submetido a outra revista para publicação. Declaramos ainda não haver conflito de interesses na submissão a este periódico, que concordamos com a publicação do manuscrito submetido, caso aprovado, e com a ordem em que os nomes dos/as autores/as estão dispostos.
Comprometemos que, em caso de aprovação, realizaremos parecer de artigo submetido a este periódico na ocasião em que for solicitado.
Atenciosamente,
Data
Nomes
Assinaturas de todos os autores"