Ciência e interpretação: o problema do estatuto filosófico da psicanálise

  • Carlos Roberto Drawin UFMG
Palavras-chave: Filosofia. Psicanálise. Ciência. Epistemologia.

Resumo

Este artigo tem como objetivo apresentar, de modo sucinto, algunsparâmetros para a discussão acerca do estatuto epistemológico dapsicanálise. Com tal propósito, foi abordada a inter-relação entrehermenêutica e naturalismo, de modo a mostrar que a psicanálisenão se enquadra inteiramente em nenhum dos dois modelos, seconsiderarmos o primeiro como um tipo de relativismo e de inflaçãodo sentido e o segundo como um tipo de fisicalismo reducionista. Paraaclarar a singularidade da psicanálise, foram feitas algumas consideraçõeshistóricas sobre o naturalismo freudiano e algumas consideraçõesfilosóficas de cunho epistemológico e ontológico sobre a semântica danatureza e seus limites.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Carlos Roberto Drawin, UFMG
Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1971), graduação em Bacharelado em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1979), mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1999) e doutorado em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2005). Até 2010, quando se aposentou, foi professor do programa de pós-graduação (mestrado e doutorado) em filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais e membro titular do colégiado do mesmo programa . Lecionou na UFMG diversas disciplinas nas áreas de psicanálise (metapsicologia, história do pensamento psicanalítico) e filosofia (antropologia filosófica, epistemologia das ciências humanas) dedicando-se a pesquisar a interface psicanálise/filosofia e o pensamento hermenêutico contemporâneo, sobretudo Heidegger e Ricoeur. Atualmente é professor titular da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia e membro titular do colegiado do curso de pós-graduação em filosofia.
Publicado
26-08-2014
Seção
Artigos / Articles / Artículos