A (desconhecida) reforma psiquiátrica em municípios aquém de pequeno porte
Resumo
Resumo
Este artigo é o resultado de um estudo qualitativo-exploratório, cujo objetivo principal foi conhecer a atenção em saúde mental na rede pública de saúde em um município aquém de pequeno porte. Treze famílias de portadores de transtorno mental (em 7 famílias entrevistadas, houve a participação do paciente) e 10 trabalhadores da saúde do único dispositivo de saúde (UBS) existente no município foram entrevistados. Em geral, para a população entrevistada (tanto familiares, quanto trabalhadores), o problema é de ordem hereditária e social. A medicação copiosamente repetida e o isolamento em hospital psiquiátrico são percebidos com naturalidade. Reconhecem, porém, que a permanência em hospital psiquiátrico deixa a pessoa "mais traumatizada". Tal fato aponta a necessidade de outro olhar para os municípios "minúsculos"1, maior investimento na formação de equipes multiprofissionais comprometidas com a atenção à saúde mental, que privilegia a atenção de base comunitária e efetivo controle social.
Abstract
This article is the result of a qualitative-exploratory study, whose main objective was to learn more on the subject of public mental health care at a municipality classified as ‘smaller than small’. Thirteen families of patients with mental disorders were interviewed (in seven of those families, the patient took part in the interview), as well as ten health workers from the only existing health care facility (UBS) in town. In general, according to the interviewed subjects (family members and health workers alike), the problem is hereditary and social. Copiously repeated medication and the patient’s isolation in psychiatric wards are perceived as normal. The subjects acknowledge, however, that a stint at a psychiatric ward leaves the person ‘even more traumatized’. This highlights the need for a closer look at those ‘smaller than small’ municipalities, as well as greater investment in the qualification of multi-professional teams committed to mental health care initiatives, which favor community-based care and effective social control.
Resumen
Este artículo es el resultado de un estudio cualitativo - exploratorio cuyo objetivo principal fue conocer la atención de la salud mental en la red pública de salud en un municipio de pequeño porte. Fueron entrevistadas 13 familias de portadores de trastorno mental (en 7 de las 13 familias entrevistadas hubo participación del paciente) y 10 trabajadores de la salud del único dispositivo de salud (UBS) existente en el municipio. En general, para la población entrevistada (tanto familiares, como trabajadores), el problema es de orden hereditaria y social. La medicación copiosamente repetida y el aislamiento en el hospital psiquiátrico son percibidos con naturalidad. Reconocen, sin embrago, que la permanencia en el hospital psiquiátrico deja a la persona "más traumatizada". Tal hecho (apunta) indica la necesidad de que se vea de otra manera a los municipios "minúsculos", mayor inversión en la formación de equipos multiprofesionales comprometidos con la Atención a la Salud Mental, que privilegié la atención de base comunitaria y efectivo control social.
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