Percursos neurobiológicos do processo de decision-making: o papel das emoções no comportamento humano
Resumo
Este artigo visa a defender a significação de algumas hipóteses neurobiológicas — acerca das relações dos raciocínios morais com as emoções — que se propõem depreender um caminho privilegiado para a compreensão objetiva e em bases causais do comportamento humano e do percurso neural que envolve o processo de decision-making. Ao mesmo tempo, proponho defender que, se processos emocionais e processos cognitivos têm percursos neurais próprios e particulares, também é verdade que, no âmbito dos raciocínios morais e da regulação do comportamento, há uma cooperação e integração funcional significativa, a qual inviabiliza a tradicional dicotomia ou subordinação entre processos cognitivos e processos emocionais na constituição do comportamento ético. A partir de consulta bibliográfica e busca pelo sistema Medline, pretendo demonstrar certa equiparação entre a Neurociência do Comportamento e certos postulados de Aristóteles, que já defende que nem todos os atos humanos são efetivamente livres.
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