Os Processos Imaginativos em Meninos e Meninas com Problemas de Aprendizagem
Resumo
Os processos imaginativos em meninos e meninas com problemas de aprendizagem
O artigo desenvolve uma perspectiva psicanalítica dos processos imaginativos, com o propósito de enriquecer a abordagem clínica de meninos e meninas com problemas de aprendizagem. Com base em uma rede conceitual composta por diversos autores, definem-se os processos imaginativos como atividades representativas que envolvem os processos terciários na criação de sentidos inovadores que transformam e enriquecem a herança cultural, ao mesmo tempo em que outorgam complexidade ao psiquismo dos sujeitos. As produções simbólicas das crianças com problemas na aprendizagem (desenhos, narrativas, modos de ler, de escrever e de construir conhecimentos escolares) costumam ser precárias e rígidas, com predominância de aspectos evasivos ou de vazio que redundam em empobrecimento do tecido psíquico e em solicitações defensivas cada vez maiores. O desenvolvimento dos processos imaginativos possibilita o pensamento criativo e dinamiza, nas crianças, os processos de autonomia psíquica. O refinamento das estratégias clínicas tende a determinar, em cada caso, suas modalidades restritivas e possibilitar suas transformações.
Palavras-chave: processos imaginativos; aprendizagem; simbolização.
Imaginative processes in children with learning problems
This paper develops a psychoanalytic perspective of imaginative processes in order to enrich a clinical approach to children with learning problems. Taking off from conceptualizations of different authors, imaginative processes are defined as representative activities that involve tertiary processes to create novel meanings which transform and enrich cultural heritage and, at the same time promote the subjects’ psychic complexity. Symbolic productions (drawings, narratives, ways of reading, writing and school-learning) of children with learning problems are usually schematic and rigid, with either an evasive tendency or mere emptiness. In both cases the results are impoverished psychic fabric and increasing requirements of defensive mechanisms. The work of imaginative processes enables creative thinking and dynamizes psychic autonomy. The refinement of clinical strategies is aimed at being able to determine singular restrictive ways of imaginative processes in each case, and their possible transformations.
Keywords: imaginative processes; learning; symbolization.
Los procesos imaginativos en niños y niñas con problemas de aprendizaje
Este artículo desarrolla una perspectiva psicoanalítica de los procesos imaginativos con el propósito de enriquecer el abordaje clínico de niños y niñas con problemas de aprendizaje. A partir de un entramado conceptual de diversos autores, los procesos imaginativos son definidos como actividades representativas que involucran los procesos terciarios en la creación de sentidos novedosos que transforman y enriquecen la herencia cultural a la vez que complejizan el psiquismo de los sujetos. Las producciones simbólicas de los niños con problemas de aprendizaje (dibujos, narrativas, modos de leer, de escribir y de construir conocimientos escolares) suelen ser precarias y rígidas, con predominancia de aspectos evacuativos o de vacío que redundan en un empobrecimiento del tejido psíquico y en requerimientos defensivos cada vez mayores. El despliegue de los procesos imaginativos posibilita el pensamiento creativo y dinamiza en los niños los procesos de autonomía psíquica. El refinamiento de las estrategias clínicas tiende a determinar en cada caso sus modalidades restrictivas y posibilitar sus transformaciones.
Palabras clave: procesos imaginativos; aprendizaje; simbolización.
Texto recebido em fevereiro de 2011 e aprovado para publicação em março de 2011.
Downloads
A aprovação dos textos implica a cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação em Psicologia em Revista, que terá a exclusividade de publicá-los em primeira mão. O autor continuará, não obstante, a deter os direitos autorais para publicações posteriores. No caso de republicação dos artigos em outros veículos, recomenda-se a menção à primeira publicação em Psicologia em Revista
O(s) autor(es) deve(m) apresentar a carta a seguir:
"Carta de encaminhamento
Encaminhamos à Revista Psicologia em Revista para apreciação e possível publicação, o texto intitulado XXXXXX.
Declaramos que o presente trabalho é inédito e original, seguiu rigorosamente todos os procedimentos éticos e não está submetido a outra revista para publicação. Declaramos ainda não haver conflito de interesses na submissão a este periódico, que concordamos com a publicação do manuscrito submetido, caso aprovado, e com a ordem em que os nomes dos/as autores/as estão dispostos.
Comprometemos que, em caso de aprovação, realizaremos parecer de artigo submetido a este periódico na ocasião em que for solicitado.
Atenciosamente,
Data
Nomes
Assinaturas de todos os autores"