O desejo de Kianda: crônica e efabulçao
Resumo
Com o pó da cidade e a voz da lagoa, Pepetela, em O desejo de Kianda, entoa o último andamento de um réquiem iniciado em A geração da utopia. Através de duas metáforas, uma de conjunção e outra de disjunção - aliança e ruína -, o romancista tece a crônica do quadro referencial angolano corrompido pelo novo imperialismo da era nomeada por "globalização neo-liberal", no contraponto da realidade e da lenda, do fato e da ficção.Downloads
Referências
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