Bilhete em papel rosa

  • Edilene Matos PUC - Salvador/Bahia
Palavras-chave: Castro Alves, poesia, oralidade, mito da sonoridade da voz,

Resumo

Entendendo a voz como "sopro de vida", este texto mostra o forte acento da oralidade na poesia de Castro Alves, compondo uma ação performática com a participação de todo o corpo, numa evidência do poder da fascinação. Também o gesto do braço estendido, que configura a estátua do poeta, situada na Bahia, busca a eternização do mito da sonoridade da voz, sugerido pelo gesto declamatório e capaz de promover o entrelaçamento da linguagem verbal com a linguagem gestual.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AMADO, Jorge. O ABC de Castro Alves. São Paulo: Martins, 1975.

BARBOSA, Rui. Oração a Castro Alves; decenário de sua morte, 06 de julho de 1881.

BATAILLE, Georges. Les larmes d'Eros. Paris: Union Générale, 1985.

DETIENNE, Marcel. Os mestres da verdade na Grécia arcaica. Rio de Janeiro: Zahar, 1988.

FRANCISCO III, Martim. Varella e Castro Alves. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, São Paulo, v. 31, p. 401, 1993-1934.

MESCHONIC, Henri. La rime et la vie. Paris: Verdier (cópia xerox, s./d.)

PRADO, Adélia. Bagagem. Rio de Janeiro: Imago, 1976.

REVISTA DHARANÁ, compilação por Myriam Delgado. Cópia xerox, s./d.

REZENDE, José Camello Mello. A sujeição do brejo da Paraíba. Paraíba, s./d.

ZUMTHOR, Paul. A letra e a voz. São Paulo: Cia das Letras, 1993.

Publicado
27-03-1998
Como Citar
Matos, E. (1998). Bilhete em papel rosa. Scripta, 1(2), 211-216. Recuperado de https://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/10199