O discurso dissimulador das Folhas caídas
Resumo
Este estudo toma como objeto as Folhas caídas, de Almeida Garrett, analisadas sob a ótica da dualidade confissão/simulacro do sentimento amoroso, que remete para a prática da ironia romântica e aponta para a modernidade da poesia garrettiana (no sentido de assumir o jogo da representação como forma de realizar e, simultaneamente, de questionar a criação poética). Para efetivar-se, a análise estabelece entre os poemas do conjunto relações que intentam evidenciar a constituição de um espaço dramático onde o eu-lírico se torna personagem e, através de um "monólogo em cena", manifesta a sua "confissão".Downloads
Referências
ALMEIDA GARRETT. Folhas caídas. 2. ed. Mem Martins: Publicações Europa-América, 1987.
BRAIT, Beth. Ironia em perspectiva polifônica. Campi nas: Ed. UNICAMP, 1996.
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MOURÃO-FERREIRA, David. Hospital das Letras. 2. ed. Lisboa: IN-CM, 1981. A poesia confidencial das Folhas caídas.
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