Henriqueta Lisboa: a memória do vivido/imaginação do transcendente
Resumo
São raros na poesia de Henriqueta Lisboa os traços de uma experiência pessoal (ou “biografemas”), uma vez que sua obra perseguiu sempre “de modo pertinaz e intensivo, a essência do ser, a substância do que é vital.” Apesar disso, Henriqueta foi uma poeta de seu tempo, quer por sua concepção de poesia, de tradição neo-simbolista, marca de toda uma geração, quer pela troca intelectual exercida com escritores de sua época. Silenciando a memória do vivido, cria em sua poesia uma imaginação do transcendente, como legado de infinito e de beleza.
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Referências
ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1973.
ANDRADE, Mário de. Querida Henriqueta – cartas de Mário de Andrade a Henriqueta Lisboa. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1990.
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PAZ, Octavio. Os filhos do barro: do Romantismo à Vanguarda. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
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