Desconstruindo a "Cajuína" – uma leitura do texto-canção de Caetano Veloso
Resumo
Este texto pretende analisar a canção “Cajuína”, de Caetano Veloso, de acordo com a teoria de Jacques Derrida, conhecida como desconstrução. Desse modo, a análise procurará detectar um texto subjacente que foi recalcado pelo que Derrida chamou de Metafísica Ocidental. Com esse propósito, a análise será conduzida de modo a identificar a influência da linguagem metafórica na determinação desse resultado, de vez que ela é fundamental para manter o texto subjacente fora da visão do leitor.
Downloads
Referências
BRANDÃO, Jacyntho Lins. Nós e os gregos. In: MARQUES, Haroldo (Org.). Os gregos. Belo Horizonte: Autêntica; PUC Minas, 2002. p. 29-44.
DELEUZE, Gilles. Lógica do sentido. Trad. Luiz Roberto Salinas Fortes. São Paulo: Perspectiva/ Ed. da Universidade de São Paulo, 1974.
DERRIDA, Jacques. A escritura e a diferença. Trad. Maria Beatriz M. N. da Silva. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2002.
MAFRA, Johnny J. Para entender a tragédia grega. Ensaios de literatura e filologia. Belo Horizonte: Departamento de Letras Clássicas da UFMG, 1980, p. 60-75.
WISNIK, José Miguel. Cajuína transcendental. In: BOSI, Alfredo (Org.). Leitura de poesia. São Paulo: Ed. Ática, 1999. p. 193-219.
O envio de qualquer colaboração implica, automaticamente, a cessão integral dos direitos autorais à PUC Minas. Solicita-se aos autores assegurarem:
- a inexistência de conflito de interesses (relações entre autores, empresas/instituições ou indivíduos com interesse no tema abordado pelo artigo), e
- órgãos ou instituições financiadoras da pesquisa que deu origem ao artigo.
- todos os trabalhos submetidos estarão automaticamente inscritos sob uma licença creative commons do tipo "by-nc-nd/4.0".