Aldeia e mundo na palavra de Altino Caixeta

  • Ivete Lara Camargos Walty
Palavras-chave: Altino Caixeta, Escrita, Labirinto, Trânsito, Encontrocom o outro.

Resumo

Estudo da poesia de Altino Caixeta, sobretudo de Diário da rosa errância e Prosoemas (A minha deslumbrada), a partir da metáfora do labirinto representado na dança dos gêranos em que se opta simultaneamente por todas as alternativas, marcando a diferença em relação ao fio de Ariadne, que tenta superar as dificuldades do labirinto, linearizando-o. A beleza e a astúcia da estrutura do labirinto estariam, assim, na multiplicação das possibilidades e na vivência dos tempos e espaços simultâneos.



Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BABO, Maria Augusta. A escrita do livro. Lisboa: Vega/Passagens, 1993.

BARTHES, Roland. Aula. Trad. Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Cultrix, 1980.

CALABRESE, Omar. A idade barroca. Trad. Carmen de Carvalho. Lisboa: Edições 70, 1987.

CASTRO, Altino Caixeta de. Diário da rosa errância e prosoemas (A minha deslumbrada). Brasília: Escopo, 1989.

CASTRO, Altino Caixeta de. Cidadela da rosa: com fissão da flor. Brasília: Horizonte, 1980.

MACHADO, Arlindo. Hipermídia: o labirinto como metáfora. In: DOMINGUES, Diana (Org.). A arte no século XXI: a humanização das tecnologias. São Paulo: Editora da Unesp, 1997.

PAZ, Octavio. Convergências: ensaios sobre arte e literatura. Trad. Moacir Werneck de Castro. Rio de Janeiro: Rocco, 1991.

ROSENSTIEHL, Pierre. Labirinto. Enciclopédia Einaudi. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, v. 8, 1988. p. 247-273.

Publicado
15-10-2003
Como Citar
WALTY, I. L. C. Aldeia e mundo na palavra de Altino Caixeta. Scripta, v. 7, n. 13, p. 211-217, 15 out. 2003.
Seção
Dossiê: Altino Caixeta