Poiesis e auto-poiesis em Sinais de fogo, de Jorge de Sena

  • Flávia Nascimento PUC Minas
Palavras-chave: Paradoxo rimbaudiano (subjetividade e alteridade), Relações entre poesia e realidade, Poiesis e auto-poiesis, Bildungsroman

Resumo

Este artigo é uma leitura de Sinais de fogo, de Jorge de Sena, à luz do paradoxo rimbaudiano expresso na lettre du Voyant ("Je est un au­ tre") e propõe o exame da convergência, neste romance de forma­ção, entre a tomada de consciência de si mesmo por seu narrador e a aparição da poesia em sua vida. Tal convergência supõe, como se verá, uma analogia entre poiesis e auto-poiesis e uma correlação entre poe­sia e realidade, entre o ato de criação literária e os acontecimentos que lhe são externos (neste caso, a Guerra Civil espanhola e o salaza­rismo).

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Publicado
18-12-2006
Como Citar
NASCIMENTO, F. Poiesis e auto-poiesis em Sinais de fogo, de Jorge de Sena. Scripta, v. 10, n. 19, p. 163-179, 18 dez. 2006.
Seção
Artigos