Ilha de Moçambique: “Ilha, encantamento. Primeiro tema para cantar”

  • Luciana Brandão Leal UFV
Palavras-chave: Literaturas africanas de língua portuguesa, Teoria da Literatura, Poesia,

Resumo

Este artigo propõe uma análise de duas vozes inaugurais da poesia da Ilha de Moçambique: Alberto de Lacerda e Orlando Mendes. A poética da insularidade tornou-se uma importante vertente do projeto literário moçambicano, retomado, mais tarde, por outros poetas que saudaram esse espaço de memórias e afetos.

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Biografia do Autor

Luciana Brandão Leal, UFV
Doutora em Letras - Literaturas de Língua Portuguesa, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, sob orientação da professora Dra. Maria Nazareth Soares Fonseca. Atuou como investigadora visitante na Universidade de Lisboa, sob orientação da professora Doutora Ana Mafalda Leite. Professora do 3º Grau - Nível Adjunto - da Universidade Federal de Viçosa (atuando no campus Florestal). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em ensino de Língua Portuguesa e suas literaturas; atua principalmente nos seguintes temas: crítica literária, teoria da literatura, poesia moçambicana, Virgílio de Lemos. BOLSISTA CAPES II.

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Publicado
21-12-2018
Como Citar
LEAL, L. B. Ilha de Moçambique: “Ilha, encantamento. Primeiro tema para cantar”. Scripta, v. 22, n. 46, p. 127-134, 21 dez. 2018.