Autoextermínio: um ato (in)consciente?

  • Lílian Ramires Costa PUC Minas
  • Mônica Baêta Neves Pereira Diniz CEFET-MG
Palavras-chave: Autoextermínio, Consciência, Racionalidade, Espelhamento, Afeto

Resumo

Neste artigo, trazemos um ponto de vista sobre o autoextermínio, estruturando-o como um diálogo entre as concepções de consciente, inconsciente, racionalidade, espelhamento e afeto. Para tanto, tomamos por base as teorias de Nagel (2005), Mari (2021), Mari  & Silveira (no prelo), entre outros, observando aspectos relevantes sobre a consciência e sua associação com o suicídio, bem como confrontando a situações da realidade,  ponderando se uma pessoa, ao realizar um autoextermínio - exitoso - estaria consciente de sua ação. Não apontamos conclusões para nossas discussões, mas abrimos a mente a novas possibilidades de análise acerca do tema, bem como apresentamos contribuições para o seu desenvolvimento

 

 

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Biografia do Autor

Mônica Baêta Neves Pereira Diniz, CEFET-MG

Doutoranda do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Mestre em Estudos Linguísticos pela UFMG, na área de Análise do Discurso. Graduada em Farmácia, com especialização em Bioquímica (UFMG), Letras – Licenciatura e Bacharelado em Português (UFMG) e Direito (FADISETE). Atua como revisora de texto, em formação docente e no exame Celpe-Bras como aplicadora, avaliadora e elaboradora (partes escrita e oral).

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Publicado
21-11-2022
Como Citar
COSTA, L. R.; DINIZ, M. B. N. P. Autoextermínio: um ato (in)consciente?. Scripta, v. 26, n. 57, p. 135-165, 21 nov. 2022.
Seção
Dossiê temático: Perspectivas atuais sobre a mente