Ventos do Apocalipse: as representações da vida e da morte em imagens de violência e guerra

  • Katya Queiroz Alencar Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
Palavras-chave: Ventos do apocalipse, Paulina Chiziane, Literatura africana, Guerra, Violência, Trauma, Testemunho, Vida, Morte,

Resumo

O objetivo deste artigo é promover discussões e reflexões sobre como o romance Ventos do Apocalipse, da escritora Paulina Chiziane, se constrói como um testemunho dos traumas da guerra civil moçambicana, articulando as categorias vida e morte a partir de imagens de violência e guerra. Para tanto, usaremos discussões sobre a legitimação da violência na literatura, trauma, testemunho, história, narrador e realismo nas perspectivas de Jaime Ginzburg, que analisa o pensamento de Hegel e Adorno, Márcio Seligmann-Silva, Cathy Caruth, Walter Benjamin e Tânia Pellegrini. A nossa hipótese é que Ventos do Apocalipse se estrutura em um eixo dialógico e deslizante de duas categorias, vida e morte, em torno do qual são tecidas imagens de violência e guerra a partir de ações que constroem a diegese do romance e reforçam, concomitantemente, um comprometimento ético da escritora Chiziane com o testemunho do trauma da guerra civil vivido pelo povo moçambicano.

 

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Referências

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Publicado
18-12-2014
Como Citar
ALENCAR, K. Q. Ventos do Apocalipse: as representações da vida e da morte em imagens de violência e guerra. Scripta, v. 18, n. 35, p. 219-236, 18 dez. 2014.
Seção
Homenagem a Paulina Chiziane