BARREIRAS DO REGIME LETIVO REMOTO EMERGENCIAL RELATADOS POR DOCENTES E DISCENTES EM FISIOTERAPIA.
Resumo
Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras optaram pelo ensino remoto emergencial (ERE) devido à pandemia da COVID-19. Este estudo objetivou descrever as barreiras da educação superior durante o regime letivo remoto emergencial ERE na percepção dos docentes e discentes do curso de Fisioterapia. Trata-se de um estudo observacional, transversal, descritivo cuja amostra foi composta por 359 participantes, sendo 325 (90,5%) estudantes de graduação (n=317) e pós-graduação (n=8), sendo 96% de discentes de IES privadas e 34 (9,5%) docentes. Os dados sobre a percepção dos participantes ao ERE, foram coletados por meio de dois questionários eletrônicos elaborados pelos autores e encaminhados via plataforma Google Forms. Foram identificadas barreiras ao processo de ensino e aprendizagem similares entre os docentes e discentes durante a pandemia, destacando os aspectos emocionais. A maior parte dos discentes (76%) teve dificuldades para assistir às aulas online, sendo as principais barreiras, o ambiente inadequado, a condição emocional e o sinal de internet ruim. As principais barreiras mencionadas pelos docentes foram: pouca familiaridade com videoaulas e estresse para conciliar tarefas domésticas com a docência. 97% dos docentes presumiram que os estudantes não compreenderam bem o conteúdo ministrado por videoconferência. Destaca-se que o ERE deixou um legado de aprendizado sobre o uso de ferramentas digitais e metodologias de ensino para docentes e discentes.
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Copyright (c) 2022 Isabela Maria Braga Sclauser Pessoa, Dayane Jhenifer Ribeiro Silva, Vitória Juliana Ribeiro Goulart, Kerolynne Soares Campos

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