BARREIRAS DO REGIME LETIVO REMOTO EMERGENCIAL RELATADOS POR DOCENTES E DISCENTES EM FISIOTERAPIA.

  • Isabela Maria Braga Sclauser Pessoa Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais campus Betim / Professora Adjunta do Departamento de Fisioterapia
  • Dayane Jhenifer Ribeiro Silva Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Campus Betim
  • Vitória Juliana Ribeiro Goulart Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Campus Betim
  • Kerolynne Soares Campos Hospital Infantil João Paulo II
Palavras-chave: COVID-19, ensino superior, fisioterapia, ensino online, ensino a distância

Resumo

Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras optaram pelo ensino remoto emergencial (ERE) devido à pandemia da COVID-19. Este estudo objetivou descrever as barreiras da educação superior durante o regime letivo remoto emergencial ERE na percepção dos docentes e discentes do curso de Fisioterapia. Trata-se de um estudo observacional, transversal, descritivo cuja amostra foi composta por 359 participantes, sendo 325 (90,5%) estudantes de graduação (n=317) e pós-graduação (n=8), sendo 96% de discentes de IES privadas e 34 (9,5%) docentes. Os dados sobre a percepção dos participantes ao ERE, foram coletados por meio de dois questionários eletrônicos elaborados pelos autores e encaminhados via plataforma Google Forms. Foram identificadas barreiras ao processo de ensino e aprendizagem similares entre os docentes e discentes durante a pandemia, destacando os aspectos emocionais. A maior parte dos discentes (76%) teve dificuldades para assistir às aulas online, sendo as principais barreiras, o ambiente inadequado, a condição emocional e o sinal de internet ruim. As principais barreiras mencionadas pelos docentes foram: pouca familiaridade com videoaulas e estresse para conciliar tarefas domésticas com a docência. 97% dos docentes presumiram que os estudantes não compreenderam bem o conteúdo ministrado por videoconferência. Destaca-se que o ERE deixou um legado de aprendizado sobre o uso de ferramentas digitais e metodologias de ensino para docentes e discentes.

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Biografia do Autor

Isabela Maria Braga Sclauser Pessoa, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais campus Betim / Professora Adjunta do Departamento de Fisioterapia

Graduada em Fisioterapia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MINAS) (2002) e Doutora em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com período sanduíche na University of British Columbia, Vancouver, Canadá (2013). Pós-doutorado em Ciências da Reabilitação pela UFMG (2018). Mestre em Fisioterapia pela Universidade Metodista de Piracicaba (2007).

Dayane Jhenifer Ribeiro Silva, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Campus Betim

Fisioterapeuta pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) (ago/16 – jul/21), campus Betim. Foi pesquisadora voluntária pelo Programa de Iniciação Científica Voluntária (PICV) – PUC Minas Betim, no período de 01/08/2019 a 01/07/2020 e pesquisadora bolsista/voluntária pelo Fundo de Iniciação Científica (FIP) de 01/02/2020 até 31/05/2021. Atuou nos projetos de extensão: Saúde em Raul Soares, Saúde em Santa Maria de Itabira, Integrado de educação em Saúde e PUC Mais Idade UnAI Betim da PUC Minas Betim ao longo dos cinco anos de graduação.

Publicado
31-12-2022
Como Citar
Maria Braga Sclauser Pessoa, I., Silva, D. J. R., Ribeiro Goulart, V. J., & Campos, K. S. (2022). BARREIRAS DO REGIME LETIVO REMOTO EMERGENCIAL RELATADOS POR DOCENTES E DISCENTES EM FISIOTERAPIA. Sinapse Múltipla, 11(2), 321-334. Recuperado de https://periodicos.pucminas.br/index.php/sinapsemultipla/article/view/27267
Seção
SINAPSE DA SAÚDE