AUTONOMIA PRIVADA DOS PAIS NO PLANEJAMENTO DE FILHOS DECORRENTES DE EMBRIÕES GENETICAMENTE SELECIONADOS

análise da transmissão de identidade vertical

  • Ana Flávia Pereira de Almeida Costa PUC Minas
  • Jeferson Jaques Ferreira Gonçalves PUC Minas
Palavras-chave: Autonomia privada, Identidade vertical, Reprodução Humana Assistida, DGPI, Seleção embrionária

Resumo

O artigo investiga a autonomia privada dos pais para utilizarem-se das técnicas de RHA para projetarem filhos que herdem as mesmas doenças/deficiências genéticas de que são acometidos, no afã de transmití-los essa identidade vertical. Nos paradigmas atuais, os futuros pais não podem escolher, deliberadamente, pelos filhos, limitações ao estado natural do corpo, em prol do desejo de pertencimento destes a uma identidade que sequer se sabe se será compartilhada pelos filhos. Não há que se falar em autonomia privada para tal escolha, em face da preservação da dignidade, da autonomia e da pessoalidade futura dos filhos.

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Publicado
15-02-2023
Como Citar
COSTA, A. F. P. DE A.; GONÇALVES, J. J. F. AUTONOMIA PRIVADA DOS PAIS NO PLANEJAMENTO DE FILHOS DECORRENTES DE EMBRIÕES GENETICAMENTE SELECIONADOS. Virtuajus, v. 7, n. 13, p. 97-110, 15 fev. 2023.