SOLILÓQUIOS OU DOS BENEFÍCIOS DE SUBMETER-SE ÀS EXIGÊNCIAS DA RAZÃO
Resumo
Neste artigo viso apresentar possibilidades de revisão interpretativa da obra Solilóquios de santo Agostinho (354-430), escrita no seu retiro em Cassiciaco, logo após a sua conversão. Numa conversa consigo mesmo – solílóquio – santo Agostinho ressalta a importância da atitude auto-interrogativa, sem que se despreze a fé. O conhecimento que se alcança pela razão e pelo assentimento da fé, em Solilóquios, é expressão de um arco tensionado que mira a Verdade
Downloads
Referências
AGOSTINHO. Solilóquios. 3.ed. São Paulo: Paulus, 2007, p.15-108
AGOSTINHO. Solilóquios. Disponível em: https://www.augustinus.it/latino/soliloqui/index.htm
BROWN, Peter. Santo Agostinho: Uma biografia. Tradução de Vera Ribeiro. 2. Ed. Rio de Janeiro: Record, 2005.
CONTALDO, S.M. Cor inquietum. Uma análise das Confissões. Porto Alegre: Letra&Vida, 2012.
FITZGERALD, Allan D. Fitzgerald (org.). Diccionario de San Agustín. San Agustín a través del tempo. Burgos: Editorial Monte Carmelo, 2001.
JASPERS, Karl. La fe filosófica ante la revelación. Madrid: Gredos, 1968.
VAZ, H.C. de Lima. A metafísica da interioridade. Santo Agostinho. In: LIMA VAZ, H.C. Ontologia e História. Loyola, 2001, p.77-88