POLÍTICAS EDUCACIONAIS:
a situação contemporânea da educação de surdos no Brasil
Resumo
Este artigo analisa a situação contemporânea da educação de surdos no Brasil, destacando a tendência de priorizar habilidades técnicas em detrimento do desenvolvimento das identidades pessoais nas escolas. Discute questões como a imposição da inclusão de surdos em ambientes regulares, justificada pelo politicamente correto e pela busca de eficiência e levanta questionamentos sobre a verdadeira eficácia dessa e de outras abordagens. O estudo busca compreender os desafios enfrentados pelos surdos nesse contexto, propondo reflexões críticas sobre as políticas educacionais vigentes e sugerindo possíveis caminhos para uma inclusão mais efetiva e respeitosa. Para tanto, consideraram-se principalmente os dispostos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN/1996), na Base Nacional Comum Curricular (BNCC/2017) e apoiou-se nas reflexões em Skliar (1999), Franco (2000), Menezes; Chiella, (2022). Conclui-se que os documentos educacionais de cunho pedagógico, não somente os legislativos, tendem a promover a educação inclusiva. Porém, há algumas lacunas nesses documentos que evidenciam uma lógica mercadológica e tecnicista em que a educação é apenas um produto para fins capitalistas e uma lógica de uma diversidade seletiva. A escola bilíngue de surdos é uma alternativa para promoção de uma educação na qual os “falantes” se tornam “sujeitos”, estabelecendo, assim, um processo de formação de uma identidade social.
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