Cartografia espeleológica: dos mas primitivos às experiências atuais em mapeamento de caverna

Autores

  • Carlos Frederico de Souza Lott

Palavras-chave:

Cartografia. Espeleologia. Semiologia Gráfica. Topografia. Ensino

Resumo

Neste artigo faz-se uma discussão conceitual sobre a cartografia espeleológica, ou seja, a cartografia que trata da documentação das cavernas brasileiras. Tendo como tônica a deficiência conceitual encontrada na literatura espeleológica existente, bem como as carências no campo formativo do espeleólogo, pretende-se discutir o que seria de fato a cartografia espeleológica. Ressalta-se que essas questões cartográficas vêm sendo timidamente discutidas dentro dos grupos espeleológicos, em congressos e workshops, entretanto, sempre tratadas de uma maneira tecnicista e empírica, sem, contudo, se travar uma discussão epistemológica da disciplina. Para tanto, traça-se um paralelo, ainda que atemporal, entre a história da cartografia mundial - desde a cartografia dita primitiva até os novos conceitos adotados na atualidade - e a cartografia espeleológica. Espera-se que, com a discussão acerca da formação do espeleólogo e dos conceitos empregados na disciplina cartográfica, se inicie o debate que poderá contribuir para o aumento da qualidade dos documentos cartográficos e, consequentemente, da consolidação de uma disciplina até então relegada ao empirismo.

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Biografia do Autor

Carlos Frederico de Souza Lott

Graduando do curso de Geografia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

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Publicado

2014-10-21

Edição

Seção

ARTIGOS DE ALUNOS/ARTICLES OF STUDENTS