O analista e suas relações com a angústia

Autores

  • Vera Lopes Besset

Palavras-chave:

Clínica psicanalítica, Desejo, Angústia.

Resumo

Neste trabalho propomos uma reflexão sobre as relações entre o analista e a angústia. Para tanto, tomamos como referência básica a conceituação de angústia desenvolvida por Lacan em seu seminário dedicado ao tema. Nele,esse afeto é definido como aquele que não engana e seu surgimento se atrela ao encontro com o desejo do Outro. Ao mesmo tempo, partimos da premissa da separação radical entre dois lugares ocupados na clínica: o de um sujeito desejante, de cujo desejo a angústia pode ser sinal, e o do analista, cujo desejo opera no sentido de fazer avançar o tratamento. Nossas conclusões indicam,em primeiro lugar, que o analista, ao ocupar o lugar de a, provoca a angústia do sujeito e, em segundo, que o analista deve estar obrigado à abstinência quanto a sua angústia, em seu fazer na clínica.

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Publicado

2008-10-07

Edição

Seção

Artigos / Articles / Artículos