Vidas que seguem: narrativas ficcionais com jovens vivendo com HIV/AIDS

Autores

  • Emilene Araújo de Souza PUC Minas
  • Luciana Kind PUC Minas

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2017v23n3p1051-1068

Palavras-chave:

Jovens, HIV/aids, Narrativas ficcionais, Análise dialógica/performática

Resumo

O artigo relata uma pesquisa que objetivou compreender os modos de narrar o viver com HIV/aids envolvendo jovens soropositivos. Parte-se da ideia de performatividades do self, contribuição teórica do estudo de narrativas. A estratégia metodológica foi composta de observação participante e entrevistas narrativas com 12 jovens soropositivos com idades entre 22 e 29 anos. O material foi submetido à análise dialógica/performática de narrativas e serviu como suporte para a construção de narrativas ficcionais. Esta estratégia consiste em “embaralhar” os fragmentos das narrativas e criar “colagens”, que são baseadas em fatos reais, porém devem ser lidas como ficção. Concluímos que é necessário que se amplie a circulação de informações sobre o HIV/aids entre os jovens e que as narrativas ficcionais se apresentam como uma alternativa para a exploração de novas formas de comunicação que incluam as singularidades da vida após o diagnóstico.

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Biografia do Autor

Emilene Araújo de Souza, PUC Minas

Mestre em Psicologia pelo Programa de Pós-graduação em Psicologia da PUC Minas

Luciana Kind, PUC Minas

Doutora em Saúde Coletiva (IMS/UERJ), com pós-doutorado em Psicologia Social (UFMG). Professora do Programa de Pós-graduação em Psicologia da PUC Minas.

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Publicado

2017-12-01

Edição

Seção

Artigos / Articles / Artículos