O INCONSCIENTE ENQUANTO REPRESENTAÇÃO EM FREUD E AS IMAGOS NO PRIMEIRÍSSIMO ENSINO DE LACAN

Autores

  • Luís Flávio Silva Couto

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2021v27n2p533-551

Palavras-chave:

Psicanálise, Inconsciente, Imago

Resumo

O objetivo deste trabalho é apontar que o inconsciente em Freud é da ordem da representação imaginária e discutir as proposições de Lacan a respeito dos conceitos de imago e de inconsciente, no que o autor considera, parafraseando Miller, o primeiríssimo ensino. Na primeira parte, apresenta as concepções de Freud de seus primórdios até o texto O Inconsciente, centrando essa apresentação basicamente na ideia de que o inconsciente, para Freud, é da ordem da representação. Na segunda parte, discute o uso de Lacan dos conceitos de imago e de inconsciente antes de sua proposição no Relatório de Roma de que o inconsciente é estruturado como linguagem. Trata-se de uma pesquisa teórica diacrônica de caráter conceitual, que tem por conclusão a proposição de que, realmente, é possível considerar que a concepção de Freud a respeito do inconsciente gira em torno do conceito de representação imaginária e que, certamente, Lacan propõe a constituição do sujeito, antes mesmo de sua proposição do inconsciente estruturado como linguagem, se organiza em torno dos conceitos de imago e de inconsciente.

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Publicado

2021-08-31

Edição

Seção

Artigos / Articles / Artículos