Representações sociais da velhice e do envelhecimento na era digital: Revisão da literatura

Autores

  • Amanda Castro UFSC- Universidade Federal de Santa Catarina
  • Brigido Vizeu Camargo UFSC- Universidade Federal de Santa Catarina Coordenador do Laboratório de Psicologia Social da Comunicação e Cognição Social – LACCOS

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2017v23n3p882-900

Palavras-chave:

Representações sociais, Envelhecimento, Internet.

Resumo

O presente artigo de revisão de literatura tem como objetivo analisar as representações sociais da velhice e do envelhecimento na era digital. A representatividade demográfica da população idosa, traz um novo panorama ao processo de envelhecimento. A partir das atividades sociais e com o desenvolvimento de grupos voltados aos idosos e a construção social da “terceira idade”, houve a propagação da ideia da “melhor idade” em oposição à velhice. As iniciativas e comunicações online, voltadas para a “melhor idade” tratam o envelhecimento como uma experiência gratificante, em que se é possível realizar os planos adiados ao longo da vida e, portanto, ser feliz. Desse modo, a ênfase nos ganhos com a chegada da velhice com destaque para a “melhor idade” favorece a desconstrução da velhice associada à doenças, morte e inatividade, mas parece desconsiderar a pluralidade de experiências de envelhecimento.

 

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Biografia do Autor

Amanda Castro, UFSC- Universidade Federal de Santa Catarina

Mestranda em Psicologia pelo Programa de Pós Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina, área de concentração: Processos psicossociais, saúde e desenvolvimento psicológico, Linha de pesquisa: Cognição e representações sociais. Psicóloga formada pela Universidade do Sul de Santa Catarina. Atualmente é bolsista de pós graduação da CAPES. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Social.

Brigido Vizeu Camargo, UFSC- Universidade Federal de Santa Catarina Coordenador do Laboratório de Psicologia Social da Comunicação e Cognição Social – LACCOS

Possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1977), mestrado em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1985), DEA em Psicologia Social pela Université Paris 5/ École des Hautes Études en Sciences Sociales (1993), e doutorado em Psicologia Social pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (1997). Atualmente é professor associado da Universidade Federal de Santa Catarina, supervisor do Laboratório de Psicologia Social da Comunicação e da Cognição; diretor de pesquisa associado da Maison des Sciences de lHomme - Paris; professor visitante da Università Degli Studi di Padova - Itália; membro do Doutorado Europeu sobre Representações Sociais e Comunicação - Universitá Degli Studi di Roma La Sapienza; membro do Centro de Investigação em Ciências e Tecnologias da Saúde da Universidade de Évora; conselheiro nato da Sociedade Brasileira de Psicologia; Ex-presidente da Federação Ibero-americana de Associações de Psicologia (FIAP); membro do conselho editorial dos periódicos: Psicologia: Reflexão e Crítica, Psicologia: Teoria e Prática, Cadernos de Saúde Pública (FIOCRUZ) e Liberabit: Revista de Psicologia (Perú). Tem experiência na área de Psicologia Social, estudando principalmente nos seguintes temas: representação social, atitudes, envelhecimento, corpo, saúde, beleza e doenças crônicas.

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Publicado

2017-12-01

Edição

Seção

Artigos / Articles / Artículos