Murais de ponta cabeça: reflexões sobre a linguagem e práticas de inversão de sentido

Autores

  • Mateus Pranzetti Paul Gruda Doutorando em Psicologia, UNESP/Assis
  • José Sterza Justo Docente do Departamento de Psicologia Evolutiva, Social e Escolar da Faculdade de Ciências e Letras de Assis, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.1678-9523.2015V21N3P479

Palavras-chave:

Linguagem, intervenção social, influências sociais

Resumo

Ao longo de três anos observamos uma experiência de intervenção simples, mas que causou enorme impacto em um campus de uma universidade pública, localizada no interior do Estado de São Paulo. Tal intervenção ocorreu em um dos prédios desse campus. Como se tratava de um prédio com bastante circulação havia vários murais para fixação de cartazes, avisos e outros informes. A intervenção consistiu em inverter o sentido dos cartazes, colocando-os de ponta cabeça. A autoria dessas ações foi mantida sob total sigilo e os resultados foram significativos. Alguns riram, outros perguntavam pelos autores e a maioria, bastante incomodada, indagava sobre o sentido daquilo. Tomando esta intervenção como objeto de análise e reflexão foi possível discutir despotencializações da linguagem, no cotidiano, impingidas por estereotipias e repetições, no processo de significação, bem como, efeitos que rupturas de tais estereotipias geram nas relações sociais e nas produções de subjetividade.

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Biografia do Autor

Mateus Pranzetti Paul Gruda, Doutorando em Psicologia, UNESP/Assis

Bolsista da FAPESP

José Sterza Justo, Docente do Departamento de Psicologia Evolutiva, Social e Escolar da Faculdade de Ciências e Letras de Assis, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.

Livre-Docente pela Faculdade de Ciências e Letras de Assis, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”;

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Publicado

2016-07-13

Edição

Seção

Artigos / Articles / Artículos