Reflexões acerca de um início: psicanálise e clínica na universidade

Autores

  • Nathalia Matos Pereira
  • Carlos Henrique Kessler Departamento de Psicanálise e Psicopatologia - Clínica de Atendimento Psicológico/UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.1678-9523.2016V22N2P469

Palavras-chave:

psicanálise, clínica-escola, universidade, supervisão

Resumo

Este estudo reflete acerca da viabilidade de um trabalho clínico no contexto de uma clínica-escola referenciada na psicanálise. O estagiário ocupa uma posição indefinida: deve ter condições para clinicar (sendo o estágio “obrigatório”), mas ainda não é psicólogo, tampouco psicanalista. Visto que a universidade não forma analistas e que os três elementos considerados indispensáveis à formação analítica são a prática supervisionada, a análise pessoal e o estudo teórico, surge a questão: de que forma podem-se sustentar condições para um trabalho clínico durante esta primeira experiência na psicanálise? Um dos autores deste trabalho, em estudo anterior, aborda essa questão sob a perspectiva do supervisor, indicando a possibilidade de um efeito pontual de transmissão da psicanálise ao clínico que busca uma clínica-escola. Partindo dessa consideração, investigamos o que foi experienciado no momento de um início de prática clínica, enfatizando a perspectiva não do supervisor, mas do estagiário em supervisão.

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Biografia do Autor

Carlos Henrique Kessler, Departamento de Psicanálise e Psicopatologia - Clínica de Atendimento Psicológico/UFRGS

Professor do Departamento de Psicanálise e Psicopatologia; Diretor da Clínica de Atendimento Psicológico; Instituto de Psicologia da UFRGS;

Doutor em Teoria Psicanalítica (UFRJ)

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Publicado

2016-08-01

Edição

Seção

Artigos / Articles / Artículos