A subjetivação de mulheres com deficiência motora congênita: o papel do outro e dos processos formativos

Autores

  • Daniela de Lima Moura
  • Silvia Rodrigues Cavalcanti Alves Universidade Federal de Pernambuco
  • Sandra Patrícia Ataíde Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.1678-9523.2016V22N3P689

Palavras-chave:

Deficiência motora, processos de subjetivação, organização não governamental.

Resumo

Este estudo buscou compreender como se constitui o processo de subjetivação de adultos com deficiência motora congênita, participantes de uma ONG voltada a pessoas com deficiência. Participaram duas mulheres adultas, de 37 e 47 anos, com deficiência motora congênita, frequentadoras de um espaço educacional não formal, localizado na Zona Oeste do Recife-PE. Para a construção dos dados, utilizou-se o método narrativo de entrevista, fundamentando a análise na proposta dos núcleos de significação, de base sócio-histórica. Os resultados revelaram que a educação não formal e a educação informal estiveram mais presentes no processo de subjetivação dessas mulheres que a educação formal, e que os outros significativos não eram pertencentes à família e se configuraram como agentes essenciais na constituição dessa subjetivação. Ademais, verificou-se que essas mulheres têm diferentes trajetórias, gostos e interesses, constituindo-se como seres singulares, não sendo a deficiência o elemento definidor dessa subjetivação.

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Publicado

2016-12-01

Edição

Seção

Artigos / Articles / Artículos